Segundo fontes noticiosas da Líbia, um navio de guerra turco disparou mísseis no sul da cidade de Al-Ajaylat, a oeste da capital líbia de Trípoli.
Um site de notícias da Líbia informou que os foguetes lançados por um navio de guerra turco caíram na área agrícola de Dhahra, nos arredores da cidade de Al-Ajaylat, controlada pelo exército, que está sob o controle do marechal de campo Khalifa Haftar.
Sites de notícias locais sugeriram que o navio de guerra turco poderia ter como alvo a Base da Força Aérea de Al-Watiya, localizada no sul. No entanto, os mísseis foram apontados e disparados na direção errada.
O jornal líbio Al-Marsad citou um porta-voz do Comando Geral do Exército Nacional da Líbia (LNA), major-general Ahmed Al-Mesmari, afirmando que um navio de guerra turco havia disparado foguetes do mar na área de Al-Ajaylat sem baixas.
Um site de notícias da Líbia informou que os foguetes lançados por um navio de guerra turco caíram na área agrícola de Dhahra, nos arredores da cidade de Al-Ajaylat, controlada pelo exército, que está sob o controle do marechal de campo Khalifa Haftar.
Sites de notícias locais sugeriram que o navio de guerra turco poderia ter como alvo a Base da Força Aérea de Al-Watiya, localizada no sul. No entanto, os mísseis foram apontados e disparados na direção errada.
O jornal líbio Al-Marsad citou um porta-voz do Comando Geral do Exército Nacional da Líbia (LNA), major-general Ahmed Al-Mesmari, afirmando que um navio de guerra turco havia disparado foguetes do mar na área de Al-Ajaylat sem baixas.
Do MEKO
A Turquia é um dos poucos países que apoia ativamente o GAN
O Parlamento da Turquia aprovou em janeiro (02/01) uma moção que permite ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, enviar militares para a Líbia em apoio ao interino Governo do Acordo Nacional (GAN) líbio, que enfrenta as forças do marechal Khalifa Haftar. O movimento abre caminho para uma cooperação militar entre Ancara e Trípoli.
A moção, contestada por todos os partidos da oposição, foi aprovada por 325 votos a favor e 184 contra. O Parlamento concedeu ao governo um mandato de intervenção na Líbia por um ano. Críticos disseram que a medida pode acirrar o conflito líbio, além de colocar em risco militares turcos e a segurança nacional do país.
A intenção do envio de soldados à Líbia foi anunciada por Erdogan no final de dezembro em apoio ao governo de Fayez al-Sarraj. Ancara afirma que o destacamento é necessário para salvaguardar os interesses turcos na Líbia e no Mediterrâneo oriental. A moção permite que o governo decida sobre o alcance, a força e o momento do início da missão.
O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse à agência estatal de notícias Anadolu que a Turquia enviará "o número necessário [de militares] sempre que for necessário". Mas indicou também que o país pode desistir da medida se Haftar parar a ofensiva
Assim como Catar, a Turquia é um dos poucos países que apoia ativamente o GAN. Já Haftar conta com apoio do Egito, Emirados Árabes e Rússia. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que tanto o general quanto o governo de Trípoli estão recebendo carregamentos de armas que violam o embargo existente.
A Líbia é palco de um conflito, alimentado por potências regionais rivais, que destrói o país desde a queda do regime de Muammar Kadafi em 2011.
O envio de tropas turcas ao país ocorreu depois de Ancara e a GAN assinarem em novembro dois acordos de cooperação militar e de segurança, durante visita a Istambul do primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj. O pacto permite às duas partes se enviarem mutuamente pessoal militar e policial para missões de treino e formação, indicaram fontes turcas.
Após o sinal verde do parlamento turco, o ministro do Interior líbio, Fathi Bashagha, disse que Trípoli solicitou o apoio militar devido a uma "escalada perigosa" no conflito. "Como único legítimo e soberano governo da Líbia, a GAN é a entidade singular com o direito de formalizar as alianças militares necessárias para proteger nossa nação", destacou.
O GAN está sediado em Trípoli, alvo desde abril de uma ofensiva do Exército Nacional Líbio do marechal Khalifa Haftar, homem forte do leste do país.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quinta-feira Erdogan sobre os riscos da "interferência estrangeira" na Líbia. A Casa Branca disse que Trump discutiu o envio de militares a região com seu homólogo turco. "Trump disse que a interferência estrangeira está complicando a situação na Líbia", afirmou a nota.
Após a luz verde do Parlamento turco, cabe a Erdogan decidir se deve enviar as tropas ou se o apoio autorizado terá outro formato.
CN/lusa/afp/rtr - Via DW
O Parlamento da Turquia aprovou em janeiro (02/01) uma moção que permite ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, enviar militares para a Líbia em apoio ao interino Governo do Acordo Nacional (GAN) líbio, que enfrenta as forças do marechal Khalifa Haftar. O movimento abre caminho para uma cooperação militar entre Ancara e Trípoli.
A moção, contestada por todos os partidos da oposição, foi aprovada por 325 votos a favor e 184 contra. O Parlamento concedeu ao governo um mandato de intervenção na Líbia por um ano. Críticos disseram que a medida pode acirrar o conflito líbio, além de colocar em risco militares turcos e a segurança nacional do país.
A intenção do envio de soldados à Líbia foi anunciada por Erdogan no final de dezembro em apoio ao governo de Fayez al-Sarraj. Ancara afirma que o destacamento é necessário para salvaguardar os interesses turcos na Líbia e no Mediterrâneo oriental. A moção permite que o governo decida sobre o alcance, a força e o momento do início da missão.
O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse à agência estatal de notícias Anadolu que a Turquia enviará "o número necessário [de militares] sempre que for necessário". Mas indicou também que o país pode desistir da medida se Haftar parar a ofensiva
Assim como Catar, a Turquia é um dos poucos países que apoia ativamente o GAN. Já Haftar conta com apoio do Egito, Emirados Árabes e Rússia. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que tanto o general quanto o governo de Trípoli estão recebendo carregamentos de armas que violam o embargo existente.
A Líbia é palco de um conflito, alimentado por potências regionais rivais, que destrói o país desde a queda do regime de Muammar Kadafi em 2011.
O envio de tropas turcas ao país ocorreu depois de Ancara e a GAN assinarem em novembro dois acordos de cooperação militar e de segurança, durante visita a Istambul do primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj. O pacto permite às duas partes se enviarem mutuamente pessoal militar e policial para missões de treino e formação, indicaram fontes turcas.
Após o sinal verde do parlamento turco, o ministro do Interior líbio, Fathi Bashagha, disse que Trípoli solicitou o apoio militar devido a uma "escalada perigosa" no conflito. "Como único legítimo e soberano governo da Líbia, a GAN é a entidade singular com o direito de formalizar as alianças militares necessárias para proteger nossa nação", destacou.
O GAN está sediado em Trípoli, alvo desde abril de uma ofensiva do Exército Nacional Líbio do marechal Khalifa Haftar, homem forte do leste do país.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quinta-feira Erdogan sobre os riscos da "interferência estrangeira" na Líbia. A Casa Branca disse que Trump discutiu o envio de militares a região com seu homólogo turco. "Trump disse que a interferência estrangeira está complicando a situação na Líbia", afirmou a nota.
Após a luz verde do Parlamento turco, cabe a Erdogan decidir se deve enviar as tropas ou se o apoio autorizado terá outro formato.
CN/lusa/afp/rtr - Via DW
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