Su-30MKi
Caça de superioridade aérea (Sukhoi-Irkut)
Dimensões:Motores/ Potência
Comprimento: 21.9 M
Envergadura: 14.7 M
Altura: 5.9
2 x motores NPO Saturn/Lyulka AL-31 FP / TVC
Potência total: 25000 Kgf
Peso / Cap. carga Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 19000 Kg
Peso máximo/descolagem: 34500 Kg
Numero de suportes p/ armas: 12
Capacidade de carga/armamento: 8000 Kg
Tripulação / passageiros: 2
Velocidade Maxima: 2100 Km/h
Máxima(nível do mar): 1348 Km/h
De cruzeiro: 1100 Km/h
Autonomia standard /carregado : 1100 Km
Autonomia máxima / leve 3000 Km.
Altitude máxima: Não disponível


A tabela de comparações de características foi removida temporariamente

ARMAMENTO
-Ar Ar: Míssil R-73 Archer, missil R-27 Alamo, Missil R-77 Adder, missil KS-172, missil R-37 Arrow
Ar Terra: Míssil Kh-59, missil Kh-31, missil Kh-35, missil Kh-29, missil Moskit/ Brahmos, missil PJ-10, missil Kh-145 Kickback, missil Kh-55, missil Kh-65, Bombas guiadas Kab (todas as versões), Bombas convencionais FAB (todas as versões)
Interno: Canhão GSH-30 de 30 mm.
Radares
- NIIP-Tikomirov N-011M BARS - Tipo «Phased array» (Alcance médio: 184Km)

Ao contrario dos restantes Su-30, esta versão é fabricada na fábrica de Irkutsk, e distingue-se dos restantes Su-30 por variadíssimas alterações de sistemas embarcados.

O Su-30 tem um radar mais sofisticado, motores mais recentes e vários aviónicos de origem ocidental, nomeadamente de Israel e da França.

Com reabastecimento em voo, a autonomia do avião pode atingir 5200Km.

Embora fornecido apenas à Força Aérea da União Indiana, existe alguma especulação de que este avião terá igualmente servido de base para o fornecimento à Malásia, embora os aviões malaios sejam classificados como Su-30MK.

ARTIGO: CAMPO DE BATALHA AÉREA



INTRODUÇÃO
Para os leitores que acompanham os Blogs Campo de Batalha a mais tempo, já devem ter reparado que todas as matérias são assinadas por mim. A partir de agora estou abrindo o espaço do Blog para outros escritores que queiram escrever artigos sobre equipamentos de combate. Abaixo temos primeira matéria publicada no Campo de Batalha Aérea escrita por outro articulista. Essa matéria, foi escrita por Marcel Ribeiro De Castro, uma pessoa que, embora não o conheça pessoalmente, já o considero um amigo e que conquistou um grande respeito de minha parte por seu incrível conhecimento técnico sobre equipamentos russos, especialmente o super caça da Sukhoi, mais conhecido como Flanker. O artigo abaixo, foi escrito pelo Marcel e editado por mim, e tenho orgulho em dizer que considero um dos textos mais ricos em informações sobre o mais recente membro da família de caças Su-27 Flanker. O Caça em questão, Su-35BM Super Flanker, é o mais avançado caça já construído na Rússia, e certamente levará o nome Flanker para além da segunda metade deste século, graças as soluções de modularidade, propulsão, aerodinâmica e armamentos incorporadas ao mais poderoso caça convencional já construído.
Seja bem vindo ao Blog Campo de Batalha, Marcel!

Carlos Emilio Di Santis Junior
DESCRIÇÃO
Um avião de guerra impressionante e fabuloso. Assim pode ser definida a família de caças derivados do famosíssimo e conceituado Sukhoi Su-27. Projetado para superar o também excepcional F-15 Eagle, este caça tornou-se o padrão a ser comparado. Com o fim da Guerra fria, e o desmantelamento da União soviética, as industrias bélicas russas lançaram-se em uma política extremamente agressiva de vendas de seus equipamentos bélicos com extremo sucesso, obtendo fundos monetários para seguir suas o pesquisas, bem como a globalização trouxe frutos extremamente benéficos, e excelente competitividade.
Acima: O caça Boeing (antes Mc Donnell Douglas) F-15C Eagle é, sem duvidas, o maior motivo de o caça Flanker existir. Este super caça entrou para a história como um dos melhores aviões de combate já construidos na história.
Os Russos também tiveram acesso a tecnologia antes só disponível, no ocidente e começaram a unir esta tecnologia a sua tecnologia, á sua extrema criatividade e engenhosidade de seus materiais bélicos, com as soluções já efetivas, eficazes, de seus materiais de uso militar. Um belíssimo exemplo disto é a família de caças do Su-27 Flanker, que supera não só o caça a que era destinado a combater (o excelente F-15 EAGLE) como os outros caças americanos e europeus de sua geração, Que tem missões similares (F-16 e F-18), como suas versões avançadas (Su-30mki/ Su-35) superam também as variantes avançadas destes caças e também os novos delta Europeus ,Rafale, EF-2000 JAS-39, não somente em combate direto, como e principalmente nos parâmetros globais.
O Único caça que derrota o Flanker , em combate direto, com consistência é o Lockheed F-22 Raptor que não é de sua geração, e custa 5-7x mais. Rápido, manobrável, fortemente armado com radares e sensores no estado da arte, versátil ao extremo, o Flanker é um parametro de comparação. O texto abaixo versa especialmente sobre a versão mais recente do flanker o Su-35BM Super Flanker. No entanto a maioria dos avanços do SU-35, podem ser utilizados nas outras variantes deste caça fantástico , sendo um exemplo de um caça versátil, moderno e com imensa capacidade de receber modernizações.
Su-35 BM Grulla. Um verdadeiro exterminador
Se hoje e ainda por 30 anos os Su-30MK devidamente modernizados, serão um verdadeiro pesadelo para todos os caças e meios inimigos não stealth devido a combinação de radar/ sensores/ motores e armamento ar ar e ar solo e aerodinâmica perfeita, capacidade de combate /, a OKB sukhoi preparou uma versão do flanker superior aos próprios familiares do flanker, e muito superior em todos os aspectos a toda e qualquer aeronave ocidental não furtiva, de grande desempenho no planeta hoje e no futuro. Trata-se do Su-35BM (grande modernização), o novo SU-35. Derivado do antigo SU-27M, (Su-35) ainda em operação na força aérea russa com pelo menos 5 unidades em uso (88,89,90, 703 e 709) no 237 regimento em kubinka.
Acima: Nesta imagem produzida por computador, podemos ver o novo Su-35BM com seu armamento ar ar e ar terra. O Su-35BM é o mais flexivel caça da familia Flanker.
Na realidade, o Su-35BM é uma aeronave completamente nova, com toda a tecnologia já testada nos 12 Su-35 (su-27M) e no Su-30MKI, sendo de acordo com a designação russa um caça de geração 4++. O caça já incorpora tecnologia de 5 geração, e será o padrão da força aérea russa até pelo menos 2016-2020 quando a 5º geração russa começa a ser produzida em números adequados . O caça foi apresentado muito recentemente na Maks 2007, e esperam-se os primeiros võos ainda neste ano de 2007, com a entrada em serviço prevista para 2009. O primeiro cliente será a força aérea russa e no estrangeiro, a Venezuela já demonstrou interesse acentuado no avião além do Brasil. O Su-35BM é também o passo lógico para todos os clientes do Flanker incluindo os que tem as melhores versões do SU-30, como a Índia e a Malásia, muito embora estes Flankers possam ser elevados para um padrão muito similar em futuro próximo. O Su-30MKI indiano, por exemplo, usará em 2011 o mesmo radar do Su-35BM para exportação, o IRBIS.
O Su-35BM tem como principais características, a altíssima performance e agilidade em vôo manobrado, capacidade supercruise, altíssimo desempenho no combate ar-ar a curta, média e longa distancia e ar superfície, disparando munição de precisão através de um sofisticado sistema de informação e de detecção de alvos de longo alcance, sofisticado sistema de defesa e guerra eletrônica, acentuada redução na assinatura por radar/ térmica, fusão de sensores, computadores de alta velocidade e sensores de alta potencia. Também carrega 1,5 toneladas a mais de combustível(11,5 TON), do que as variantes comuns do Flanker.



CELULA E REFINAMENTOS
O Su-35BM monoplace lembra muito o SU-27S. Ele não tem cannards, como os Su-27M e o Su-30MKI ou o Su-33. Seu cone de cauda é menor, seus flaperons são grandes e o Su-35BM tem grandes entradas de ar. O extenso uso de materiais Ram e de novos materiais compostos em sua estrutura permitiu lhe diminuir muito o peso, e sua assinatura radar é bastante reduzida (0,7-1,0m2), no mesmo nível de caças como os deltas europeus, ou os caças de 4º geração norte americanos quando tratados com RAM. É extremamente curioso, o fato de que muitos analistas ocidentais vivam dizendo que os russos estejam atrasados em tecnologia furtiva. Que esta tecnologia moderna e eficiente , é dominada pelos norte americanos.

Acima: O protótipo do primeiro Su-35BM em sua primeira apresentação publica durante o evento MAKS 2007. Embora a aéronave não tivesse voado, ainda sim chamou a atenção dos muitos visitantes que tiveram o privilégio de conhece-la.
A dita “moderna” tecnologia furtiva é muito mais antiga do que se pensa. Data de 1941, quando foi estudada pelos britânicos, e foi proposta para bombardeiros de longo alcance alemães em 1943 e 1944! Além de proposta por cientistas alemães no Gotha 229 na segunda guerra mundial, cujo desenho lembra muito o B-2 americano.
A tecnica de forma, como redutora de assinatura por radar utilizada hoje por aviões como o B-2 e o F-117, foi predita e descrita por um cientista russo em 1966. Ao contrário do que pensam grande parte dos “analistas ocidentais”, e muitos aficcionados por aviação e meios militares, os russos estão bem desenvolvidos no quesito redução de assinaturas por radar (Radar Cross section) e na tecnologia de diminuição da assinatura Infravermelha (IR), que diminuem a capacidade e alcance de detecção dos radares/sensores convencionais. Recentemente, os indianos conseguiram reduzir o rcs de seus Migs 21 bison (sem armas) de 2,2m2 para 0,18m2 , com a aplicação de ram absorvente e Ram magnético, fornecido pelos russos. Um fator -15. O Su-30MKI, os Su-30MKK chineses e os Sukhois russos estão utilizando este material fornecido Pelo ITAE , a muito tempo . O Itae (um instituto da academia Russa de ciências de Moscou) tem desenvolvido materiais e técnicas que propiciam uma redução muito significativa no RCS de seus caças; Por exemplo o Mig-29 SMT que tem um rcs de 3,5m2 (sem armas) tem um rcs de 1,0m2 se tratado com o material ram russo. O Itae, conseguiu também reduzir o RCS do Su-35 (6m2) para 0,6-M2,no quadrante frontal. A face do motor, foi coberta com Ram magnético e as paredes das entradas de ar também receberam o mesmo material e foram aplicados em finas camadas entre 0,7 e 1,4mm e aplicadas por Spray controlado digitalmente. Nos motores e exaustores foram aplicados ram cerâmico. O canopy foi tratado com material metálico e anti reflexivo. A Antena foi mudada de posição e tratada com material Ram, e o radome recebeu cobertura seletiva, que altera a condutividade. Quanto a redução da assinatura IR, os russos tem um ótimo conhecimento adquirido durante a guerra no Afeganistão. Devido ao uso de mísseis mampads,norte americanos como o Red Eye e o míssil Stinger, houve uma mudança nas táticas soviéticas de combate que foi a utilização de abafadores de calor emitido pelas turbinas dos helicópteros em combate, reorientação do escape de gases quentes, entre outras medidas, como limitação do uso de pc, vôo em altitude para mascaramento do fluxo de calor da turbina .
Acima: Mais uma imagem de computador do novo Super Flanker. Muitas soluções adotadas nos caças Su-30 MKK e MKI, além do novo caça PAK FA de 5º geração foram incorporadas no Su-35BM.
Aeronaves festejadas como “Semi-furtivas” como os deltas Europeus, já usam este tipo de material de serie de fabrica e tem rcs comparável hoje á aeronaves mais “antigas” como o F-16C F-18C tratadas com material ram e aeronaves consideradas “maiores” como o F-15 e os Flankers podem ter um tamanho equivalente , se tratados com ram. Além do mais a carga de armas e tanques de combustível externos aumenta em no mínimo 2m2 , ou muito mais (depende do tipo da carga carregada) o tamanho de uma aeronave considerada discreta ou qualquer outra(Exatamente por isso que o F-22 carrega suas armas internamente). Isto quer dizer que, ou uma aeronave é furtiva nivel VLO, com armas carregadas internamente (Como o F-22) ou será detectada e engajada precocemente por aeronaves de radar potente e de longo alcance como Eagle e o Flanker em combate real...significa que o Flanker e o Eagle, são infinitamente capazes de derrota-los ao contrario do que pensam muitas pessoas. Estes dois caças, considerados “ultrapassados” por muitos, na verdade ainda são sensivelmente superiores(em combate direto, e no desempenho global) a caças ditos mais “tecnológicos”. Não é por outro motivo que as novas aeronaves européias estão atrás de mísseis de longo alcance como o Meteor. Só que russos e americanos também não estão parados.

COCKPIT
A cabine do Su-35, consiste em dois grandes lcds com 22,5/30cm e dão ao piloto as informações integradas, completas e mostradas no capacete do piloto e existe mais um LCD de backup. A aeronave tem um novo sistema de ataque e de navegação, sistema de navegação guiado por satélite e sistemas de radionavegação digitais. O sistema de comunicação é digital e multicanal consiste em dois canais de radio, capacidade de ligação com o link-16 padrão OTAN, datalink a prova de interferência.
Acima: O painel do Su-35BM é extremamente moderno. Na verdade ele é mais avançado que os painés do Typhoon e do Gripen Europeus. O painel que se assemelha a este é o do modernissimo caça F-35 Lithning II norte americano.

GUERRA ELETRONICA DO SU-35 BM
KNIRTI L175M
O Khibiny-m, trabalha em pelo menos 3 modos distintos , em modos de proteção individual., escolta, e grupo de ataque, tendo similaridades aos instalados nas versões do F-15E, F-18G e aeronaves especializadas nesta função de guerra eletrõnica. O sistema é capaz de detectar acuradamente o sinal da ameaça e jamea-la, com diferentes técnicas de interferência, sendo capaz de designar alvos para mísseis ar-ar como o R-27EP ou ar-solo como os da família kh-31p.O sistema trabalha em conjunto com o radar, direciona diferentes ondas de interferência para cada ameaça, e direciona energia eletromagnética para as contramedidas descartáveis chafft e flares, aumentando a possibilidade de engodo
Alem disto, o sistema de defesa da aeronave conta com um RWS, conta com um sistema de alerta contra designação por laser, um sistema de MAWS(missele aproach warning Sistem) e ainda pode contar com um sensor eletrooptico mak que alerta contra a aproximaçãode mísseis com guiagem IR alem dos conjuntos de chaft e flare tradicionais. Adicionalmente, os russos planejam a utilização de um sistema de isca rebocada, para aumentar a capacidade defensiva, contra mísseis guiados por radar.

MOTORIZAÇÃO
Os motores planejados para o Su-35BM são os AL-41F, que equipará o futuro caça de 5º geração russo PAF-KA. Os primeiros Su-35BM serão equipados com os motores designados AL-41A, ou artigo 117S inicialmente. Trata-se de uma Al-31F + completamente alterada. A AL-41F, será utilizada em modernizações futuras do SU-35BM e de outros flankers. O padrão de empuxo da AL-41 A é o mesmo padrão das turbinas AL-31FU do Su-37(Su-27 M/ T-10m-712), com 14 500kg de empuxo , e 6000 horas de vida útil se equivalendo ao melhor padrão ocidental de durabilidade, e com vetoração de empuxo tridimensional. Há ainda o modo especial de operação com apenas 13.800 -14.000 kg, de empuxo em que não é necessário o uso mais potente e consequentemente mais desgastante para o motor.
Ainda melhor, os russos já estão voando as sucessoras da família AL-31F+.Trata-se da família de motores AL-41, que voou com o Mig 1.44 e que voa no SU-47 Berkut, A AL-41F tem potência de 175 kN com pós-combustor.
Isto representa um aumento de 40% no empuxo em relação a AL-31F original. Ela também é entre 10-15% mais econômica, e 15% mais leve. Equipado com este motor, um Flanker deverá ser capaz de excelente velocidade de cruzeiro,(mach 1.6-1.7) e o que parece impossível no caso do Flanker: melhorar ainda mais seu o alcance . Com a Al-41F, o flanker será capaz de acelerar, subir, melhorando acentuadamente capacidade de cruzeiro sem utilizar pós-combustor (o chamado supercruise) .A diminuicão do uso do PC, além de melhorar muito o consumo de combustível diminuindo brutalmente seu consumo.Também aumentará muito a vida útil.

RADARES E SENSORES
Entre os radares que o Su-35BM e variantes do Flanker usarão em futuro próximo estão o Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) radar de escaneio eletrônico passivo, multifuncional , trabalha na banda X, usando o sistema de controle de fogo, EKVS-E BTsVM Solo 35. O radar é capaz de detectar 30 alvos, engajar 8 simultaneamente e continuar escaneando o ar em busca de mais alvos . Também é capaz de guiar mísseis ar ar semiativos a dois alvos simultâneos, oque representa uma novidade para esse tipo de arma. No modo ar superfície traquéia 4 alvos, atacando 2 simultaneamente tendo alcance acima de 200km. No modo ar superfície o radar Irbis mapeia alvos usando pulso doppler, rastreio por feixe estreito e em modos SAR. O Irbis tem potencia de 20 kilowwats, podendo detectar um caça carregado, tratado com ram 3m2, a 400km, no quadrante frontal e 150km em perseguição. Aviões furtivos como o F-35 de exportação e o avião de ataque F-117 são detectados a 90 km, sendo o radar capaz de detectar e classificar os alvos, conduzindo busca e ataque a alvos simultaneamente no ar no solo e no mar . O Irbis, tem uma curva de detecção absurda...Mais do que o dobro, do que o fantástico radar Bars, hoje. O radar Bars do Su-30MKI, foi ainda mais modernizado durante o ano de 2006, e atualmente tem o alcance de traqueamento de 190km para alvos com 1,5m2 e rastreio de 20 alvos ataque simultãneo de 8 deles. Um caça pequeno carregado é detectado a 250km. As antenas e servo controles tem agora a capacidade de cobrir 100 graus de ambos os lados do avião, ao invés de 70 graus da fase anterior. Foram introduzidos também muilti processadores indianos, sistema de comunicação, entre outras modificações. A NIIP certamente esta pensando nos avanços dos futuros radares de caças como o Typhoon, Rafale, F/A-18E, entre outros e seu controle de assinatura no futuro ao construir um radar com este alcance energia e potência, uma vez que a combinação do radar Bars e misseis do Su-30MKI atuais supera o conjunto radar/ rcs/ misseis de todos os rivais de sua geração hoje. Também está planejado a incorporação de antena Aesa ao sistema. O Sistema foi resultado de uma cooperação entre índia e Rússia e será utilizado em modernizações do flanker, e não apenas no Su-35BM. O Su-30MKI será o primeiro Flanker a utiliza-lo, além do Su-35BM.
Acima: O radar Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) que será instalado no Su-35BM é um dos mais poderosos radares aerotransportado já montado num caça. Sua capacidade multi alvo e capacidade anti contramedidas, somado ao seu alcance extraordinario dará ao Su-35BM uma das mais letais capacidade de combate entre os caças do mundo.
Diversos módulos Tr e antenas de escaneio eletrônico ativo, estão sendo manufaturados e estas antenas e módulos serão adicionadas aos radares de escaneio passivo russos em 2012-2015, na mesma época em que isto estará sendo feito nos deltas europeus, e apenas 5 -7 anos depois da entrada em serviço real das primeiras antenas AESA americanas.
Outro radar disponível para o caça é o Zhuk-MSF(SOKOL) de escaneio eletrônico ativo(AESA) e suas derivações, com um alcance de detecção de 240km. Este será o radar provável do SU-35BM na Rússia em 2010. O Zhuk-MSF é capaz de traquear 24-30 alvos, engajar de 6 a 8 simultâneos além de cobrir 70 graus em ambos os lados, tendo capacidade LPI e de salto de freqüência e com contramedidas anti-ecm. Seu alcance olhando para cima é 190 km contra caças. O alcance contra alvos voando baixo é 170km. Para navios pequenos,150km e alvos no solo 130km e destróieres 300km. Carros blindados são detectados a 30km.
Este radar esta em fase final de desenvolvimento e os parâmetros podem mudar para melhor O Su-35BM também é armado com um radar de Cauda, que traquéia e engaja alvos (caças) e ameaças(mísseis) na traseira. A NIIP, sugere o radar OSA, e tem trabalhado em uma antena de radar eletrônico ativo para o sistema em para ser usada em futuro próximo. É bom recordar que, os russos trabalham com sistemas de radares traseiros desde o inicio dos anos 90 na serie do Su-27M, nos radares N012, N015 do Mig-1.44 e no N005 LENIETS no Su-34

SENSOR PASSIVO E ARMAS ESPECIAIS.
MIRAS MONTADAS NO CAPACETE IRST.

Rastreio em Silencio (Assinatura infravermelha)
Quando os experts ocidentais tiveram acesso ao “decadente” Mig-29A alemão, depois da queda do muro de Berlim, tiveram várias surpresas desagradáveis. As duas que mais chamaram a atenção foram:
1- havia um revolucionário sistema de mira no capacete do piloto, permitindo o engaje com o “olhar “do piloto em conjunção com o missil R-73, de altíssima manobrabilidade, que estava muito a frente da capacide de qualquer sistema e de qualquer míssil de curto alcance ocidental em todos os quesitos. Este sistema permite que o piloto aponte armas para o local onde está olhando, o que é uma vantagem decisiva em combates entre aeronaves a curta distancia.
Foram feitos diversas simulações do Mig-29A armados com os sistemas HMD/ R-73, contra caças da USAF. Em uma delas, os Migs 29 atiram primeiro em 49 das 50 vezes testadas, nos testes feitos. Em outra, em 33 das 34 oportunidades testadas.Além disso o Mig-29 era o caça mais ágil conhecido no ocidente, e em combate aproximado ainda é páreo para qualquer caça de nova geração, europeu, americano, ou mesmo os Flankers de nova geração.A rigor, na verdade, com estes novos mísseis e HMD mesmo um mig-21,ou F-5 devidamente equipado é letal para caças até 2 ou 3 gerações a frente, como o F-22 ou o SU-37. A manobrabilidade perderá importância, em combates aéreos. No entanto, manter uma posição favorável em um combate aproximado ainda será fundamental tanto para defender como para atacar, e o flanker é muito bom nesse jogo.
2- Havia também um sistema de rastreio passivo por detecção infravermelha que permitia abates passivos sem que o Mig-29, ligasse seu radar e denunciasse ao inimigo sua posição e ação Este sistema funciona como um sistema que suplementa o radar, sendo um sistema de detecção ótica/ infravermelho da NPO geophisica, e está ligado diretamente ao sistema de mira no capacete, podendo ser acoplado a este sistema. O sistema também permite ao piloto receber e enviar informações de outras e para outras plataformas e tem um iluminador laser. Como nos outros caças russos de 4 geração um sistema IRST de escaneio térmico passivo é utilizado no Su-35BM, permitindo ataques furtivos aos alvos, O OLS-35, é derivado direto do OLS-30 que equipa o Su-30MKI, e que tem alcance de 50km frente a frente e 90km na traseira (sem o uso de pós combustor) . Seu telemetro laser mede as distancias contra alvos aéreos acima de 20km e alvos no solo acima a de 30km. Pode traquear 4 alvos simultaneamente, tendo possivelmente rastreio por TV, como no caso do Su-30MKI.
Acima: O sensor IRST de um Su-27 de primeira geração já era muito superior aos sensores similares ocidentais. A nova versão OLS-35, usada no Su-35 BM será ainda mais eficaz.
O sensor IRST dos caças russos, notadamente o do Flanker é extremamente sensível a captação de energia infravermelha sendo similar ao sistema que equipa o Typhoon europeu, muito embora a Sukhoi/NPO seja a líder destacada nesta área.
O próximo passo no desenvolvimento de sistemas de FLIR/ IRST será a tecnologia FPA (focal plane array).
Este tipo de tecnologia, já presente em mísseis como o AIM-9X , permitira a detecção de caças por radiação infravermelha e imagem podendo combater alvos furtivos a longa distancia. Exatamente por isto os fabricantes russos de mísseis têm anunciado agressivamente novos sensores ópticos, térmicos e passivos em mísseis como R27ET, R-77 T, R-27EP, R-77M e R-77 etc... todos estes mísseis também indicam que um caça ou avião com o radar ligado, ou não, engajado pelo sensor IRST/ imagem transformará qualquer caça em alvo vulnerável a longa distancia, até mesmo os furtivos, como o F-35, uma vez que não haverá “invisibilidade” á imagem e o F-35 é muito mais vulnerável que o F-22 na medida em que ele não tem um desempenho de võo e nem a furtividade comparável ao F-22, e o desempenho de vôo do Flanker, ou do F-15+.
Assim o F-35 ficara muito vulnerável ao travamento por sensores IRST/ imagem avançados muito mais poderosos que o radar e que serão comuns até 2015 e mísseis guiados por calor imagem /passivos e até por radar. Rússia e Ucrânia, tem desenvolvido chips que permitam este tipo de engajamento, utilizando-se de imagens térmicas, competitivas com os sensores ocidentais já existentes por exemplo no AIM-9X. A Agat também tem desenvolvido um novo sensor de fibra ótica para seus mísseis. Tanto o sistema de mira no capacete, como o R-73, serviram de base para uma série de mísseis de nova geração, tais como O Python 4 E 5, o IRIS-T, o AIM-9X, bem como novos sistemas de apresentação de dados e de miras no capacete, como o Topsight E francês, o Dash israelense, e sistemas europeus Viper, e Guardian, Oden, bem como os sistemas americanos JHMCS entre outros. O sistema irst está presente tambem em caças europeus como o Rafale e o Typhoon tudo isto influencia dos russos. Para quem foi considerado “atrasado” no ocidente, os russos foram extremamente avançados nos sensores passivos e sistemas de combate ar-ar a curta distancia.

Acima: O protótipo do Su-35BM sendo levado para o hangar por um veiculo trator. O primeiro vôo deste super caça deve ocorrer no inicio de 2008.
ARMAMENTO
O armamento do Su-35BM e de outras variantes do Flanker é bastante variado. O Flanker é um caça polivalente, capaz de realizar uma ampla gama de missões, de maneira muito eficiente a todo e qualquer tempo, em ambiente hostil bem defendido sob condições de pesado ambiente de interferência e contramedidas inimigas. Para tanto ele carrega um incrível arsenal. Agora, vamos falar um pouco deste arsenal:

NOTA DO AUTOR
Quando no texto abaixo, me referir a alcance efetivo dos mísseis ar-ar, o leitor deve considerar que refiro-me ao alcance efetivo maximo destes mísseis em condições ideais de combate aéreo (alta altitude e grande velocidade dos vetores em combate frente a frente). Altitude do combate, velocidade dos vetores, capacidade de traqueamento dos radares, sensibilidade dos sensores na cabeça dos mísseis, ângulo , aspecto dos alvos e o sistema de defesa dos caças influem muito no alcance de mísseis. Por este motivo também, há uma certa confusão entre alcances de mísseis nas fontes divulgadas. Ao contrario do que pensam algumas pessoas, o combate BVR (Além do alcance visual) não está tão desenvolvido, e ainda é relativamente primitivo. Misseis são armas delicadas no seu manejo, e frágeis as interpéries do clima, batidas e erros ... Devem ser armazenados adequadamente e manejados cuidadosamente, ou terão a efetividade reduzida, como no caso do Sparrow no Vietnan ou do R-27R1 no conflito Eritreia – Etiópia.. Para citar um exemplo de tudo o que foi comentado acima o mísseil AIM-120, que é excelente , e que tem um alcance citado de 50-75km, nunca abateu nenhum caça a mais de 40km. Na grande maioria dos casos foi a uma distancia menor que 30 km. Os mísseis de médio alcance de hoje, também não tem a letalidade , que a maioria pensa. Exatamente por todas estas características descritas acima, russos e americanos sempre preconizam o disparo de mais de um míssil por alvo, para chegar a uma efetividade adequada.Alcance balístico é muito diferente de alcance efetivo, e as pessoas fazem muita confusão a esse respeito.
O Flanker tem como armamento secundário um canhão GSH-30, de 30 mm, com cadencia de de tiro de 1500- 1800 tiros por minuto (25 a 30 tiros por segundo). A quantidade de munições do canhão é 150 projéteis. O sistema do canhão tem modo automático e semi automático, fornecido por radar, IRST e HMD. Seu alcance a alvos aéreos é até 1,8km, e em terra de 1,3km. Foguetes não guiados. O Flanker também pode carregar casulos de foguetes com foguetes não guiados de diferentes calibres e ogivas. Estes foguetes não guiados podem agora, receber um sistema de guiagem e correção de võo conhecido como Ugroza e consiste em instalar um sensor passivo, ou de laser semiativo, e um estabilizador de vôo no foguete com isso, seu alcance efetivo é de até 8km.

ARMAMENTO AR-AR
R-73 Archer

Acima: Um exemplar do excelente missil R-73 Archer. Graças a tecnologia russa empregada nesse armamento, o combate aéreo moderno sofreu uma revolução.
O R-73 archer foi desenvolvido para substituir o missil R-60, sendo um míssil de combate aéreo de guiagem infravermelha, “dispare e esqueça”, projetado para superar qualquer ameaça, com ênfase especial a caças ágeis e manobráveis, manobrando violentamente em combate aproximado, o míssil teria que ter alta agilidade para disparo fora do ângulo de visada, e girar atrás do alvo para persegui-lo se necessário, podendo atacar alvos a 12g. O R-73, é o primeiro míssil russo a usar TVC (Vetoração de empuxo) e superfícies de controle, o que permite disparos em qualquer direção e vôo estabilizado em qualquer ângulo de ataque. Pode ser disparado contra alvos cruzados e frontais, sem considerar altitude, carga G do alvo ou do caça atacante, tem capacidade de aquisição de alvos facilitada e capacidade de seguir o alvo a 60 graus por segundo. Três versões iniciais foram construídas:
1- O R-73 A, com 20 km de alcance e 40-45 graus de ângulo de visada.
2- O R-73L, com espoleta laser.
3- O R-73K, espoleta de radar ativo, com 30 km de alcance. É uma versão deste míssil que é exportada como R-73E.
Dados básicos da versão R-73M/E: O R-73 tem passado por modernizações. Em 1994, o R-73K recebeu modificações e uma nova versão foi criada. O R-73M, operacional desde 1997 na Rússia, ganhou um novo sensor. agora capaz de ter um ângulo de visada de ± 60º, capacidade de contramedidas melhorada, sendo mais resistente as contramedidas e permite o trancamento do motor para o meio do alvo, na fase final do engajamento se necessário. Esse míssil foi exportado para a Índia. O R-73M ganhou também um novo processador digital, e neste caso ele foi renomeado, R-74 , Seu alcance (balístico) aumentou 25%, de 30 para 40km. A versão de exportação chama-se R-74ME. A versão Russa deste míssil, o R-74M1, entrou em serviço no fim de 2006, com um novo perfil de vôo, e um sensor modificado, e sensibilidade aumentadas, bem como ±75º de capacidade de aquisição Para 2010 está prevista a entrada em serviço do Izdeliye 760, ou R-74M2, com capacidade de trancamento após o disparo (LOAL) e sensor com campo de visão de 80-90 graus,comparável ao AIM-9X, e outros mísseis europeus, que estão entrando em serviço hoje.(2005-2008). O missil pode ser guiado por datalink. Será seguido do Vympel K-MD (Izdeliye 300) com capacidade superior que ASRAAM e AIM-9X e inclui sensor de imagem FPA, capacidade de engajar alvo em todas as direções incluindo atrás da aeronave e também mísseis. A configuração externa deve ter menor arrasto e com motor de impulso duplo para queimar por cerca de 100 segundos resultando em um alcance bem maior que o R-73. O TVC terá três pás ao invés de quatro do R-73. O projeto deve terminar o desenvolvimento em 2013.
A Vympel também desenvolveu uma versão do R-73 que é disparada para trás, atacando o inimigo na posição 6h. O míssil tem um campo de aquisição de 60 graus em relação a cauda, e pode girar 180 graus atrás do alvo no primeiro momento. Pode ser usado em conjunção com os radares de ferrão de cauda de caças russos em uso por exemplo no Su-34. É um míssil de auto defesa, com 12 km de alcance. Um caça atacante pode ser atacado, dando a ele pouco tempo de reação.
R-27 Alamo

Acima: O missil R-27 já entrou em combate com resultado pouco favoravel, porém versões atualizadas aumentaram a efetivadade deste armamento a niveis preocupantes para os inimigos desta interessante combinação, Super Flanker/ R-27.
Quando projetaram o Su-27, os russos não cuidaram apenas de sua aerodinâmica soberba, da potencia de seus motores e sua manobrabilidade e agilidade incomuns. O armamento do Su-27(que era originalmente um interceptador puro sangue) foi construído para se encaixar perfeitamente aos sistemas ofensivos em torno do radar N001, do sistema de infravermelho IRST, e dos modos de curto alcance presente no caça, dentro da doutrina russa, que previa engajamentos assistidos pela grande rede de radares soviéticos. O piloto seria guiado a uma posição favorável, ligaria seus sensores, dispararia as armas e voltaria para casa. Para engajamentos contra cacas, os russos projetaram uma nova classe de mísseis bem mais eficiente que a anterior, composta por mísseis de médio/ longo alcance. Estes mísseis são conhecidos como R-27, ou Álamo codinome da OTAN. Os R-27 são mísseis com um maior alcance do que os mísseis AIM-7 e Sky Flash, seus concorrentes diretos, e dão ao piloto uma flexibilidade sem precedentes, porque possuem versões com 8 cabeças de guerra, permitindo ao piloto o disparo de dois ou mais mísseis com guiagem diferente contra o alvo, o que maximiza a possibilidade de acerto. Tal arranjo, que os russos utilizam desde os anos 60 com a dupla Mig-25/AA-6, só foi seguido recentemente pelos franceses e seus mísseis Mica, que tem alcance efetivo mais “curto” que os R-27 nas versões de alcances estendidos. As versões iniciais do R-27, chamado R-27R guiado por radar e o R-27T de guiagem infravermelha , que tem alcances efetivos similares aos AIM-7 F/M, foram seguidas (fim dos anos 80) por suas versões de alcance estendidos R-27ER e ET, que tem como principais alterações em relação as originais um motor de queima longa, permitindo um alcance muito maior e o uso de sensores mais refinados. Outra versão é chamada R-27EM, que tem guiagem passiva, e tem como missão primária atacar alvos a baixa altitude sobre o mar. Existem também versões de radar ativo conhecidos como R-27 A e o R-27 AE. As versões passivas R-27P e R-27EP, para atacar caças e aviões que emitam com seus radares. Como não dão sinal de lançamento ao adversário, se usados com radar datalink e/ou IRST, são perigosíssimos, e por enquanto apenas Rússia e recentemente a China a usam. Seu longo alcance, permite que um caça equipado com eles seja perigoso, mesmo contra caças com os mísseis ativos ocidentais de hoje , como o Mica francês, o AIM-120B/ C, e Derby, mesmo tendo guiagem semiativa. O R-27 engaja alvos tripulados ou não e em manobras de combate aéreo aproximado. Pode ser empregado individualmente ou em grupo de aeronaves. O alvo pode estar voando a até 3.500km/h e entre 20 e 25 mil metros e manobrando a mais de 8 g´s Esta família de mísseis é uma excelente arma se utilizada por pilotos sniper, isto é, pilotos que saibam se aproveitar de sua superioridade sensivelmente superior, em especial a médias e altas altitudes e das capacidades de alcance, energia de vôo e persistência de combate do Flanker. Alem disto, se usar trajetória loft ele aumenta ainda mais seu alcance efetivo máximo, em toda e qualquer altitude e aspecto de disparo.
A soma destas qualidades dá aos caças russos uma vantagem bastante significativa em combate direto frente a frente .Caças que atiram primeiro tem consideráveis vantagens, neste combate e o conjunto formado por radares poderosos mais mísseis de longo alcance, fazem do Flanker um dos vetores ideais para os combates de longa distancia. Exatamente por isso seus rivais americanos e europeus da mesma geração procuram desde meados dos anos 90, mísseis de longo alcance como o Méteor e o AIM-120D, que por sinal não entrarão em serviço ativo real antes de 2010-2012 .A vantagem russa é sensível neste campo do alcance efetivo de seus mísseis nos dias de hoje. Os russos tem sido altamente agressivos no anuncio de diversos mísseis e sensores.
R-77M Adder (Izdeliye 180)

Acima: O moderno missil guiado por radar ativo R-77 montado no cabide de um MiG-29 SM. este armamento permite o lançamento multiplo contra até 8 alvos independentes, dependendo do radar em uso pelo Super Flanker.
O R-77M é uma versão avançada do R-77 que está a disposição das forças russas desde 2005 em pequenas quantidades. Ele usa um motor hibrido de duas fases que aumenta o alcance de ataque letal do míssil. O alcance máximo de ataque a caças se aproximando é 90km, e contra aeronaves lentas como Awacs chega a 160km. A produção em massa deste míssil esta prevista para começar no ano que vemO R-77M tem trajetória loft (trajetória Alta otimizando seu alcance), usa o novo radar 9B-1103M usado no R-27AE, além de um processador digital da Texas instrument sendo que o comprador pode programar a freqüência e o software a seu gosto. O alcance deste radar é de 25 km contra alvos com RCS de 5m2, com capacidade de contramedidas, rejeita ruido de fundo e usa fibra ótica ao invés de giroscópio laser para navegação inercial. A venezuela pretende equipar seus SU-30MKK2, com este míssil.
A Vympel anunciou recentemente novas versões do R-77: O R-77T, guiado por calor que usará o sensor M-2000, com alcance de travamento de 20 km. Pode ser disparado por datalink; O R-77P, de guiagem passiva, contra radares emissores de caças. O alcance destas variantes é citada como sendo similar ao R-77M.
R-77M-RAMJET
Acima: Nesta foto temos um mockup de um missil R-77M Ramjet. Este missil terá capacidade de destruir um caça inimigo a 180 km.
Finalmente, Há ainda uma versão principal do R-77M. O R-77M ramjet, com 160km de alcance efetivo projetado para os modernos radares russos que travam em caças pequenos 1,5M2 a 180km. É um míssil ar ar de nova geração designado para os novos radares russos como o Bars bloco 3 que equipa O Su-30 MKI. De acordo com a Revista Flug Review, o míssil será operacionalizado em 2009-2012, portanto na mesma época de seu rival europeu,o Meteor.
KS-172

Acima: O missil KS-172, derivado dos misseis antiaéreos S-300V, é o missil de maior alcance já desenvolvido. Sua capacidade lhe permite destruir com segurança, aéronaves de alerta aéreo antecipado AEW.
Um S-400 aéreo. Assim pode ser definido o míssil KS-172 da Novator. Ele é exatamente um derivado do sistema antiaéreo de longo alcance russo. Seu alcance é de 400 km!!!
Foi mostrado pela primeira vez na feira de ABU DABI em 1993, pode equipar variantes avançadas do Flanker como o Su-35BM russo e o Su-30MKI indiano, que usará a versão de exportação (350km de alcance) , desenvolvida com componentes locais. O Ks-172 foi projetado para derrubar aeronaves de alto valor como aeronaves AWACS e de Guerra eletrônica além de mísseis cruise. Tem padrão de vôo similar ao AIM-54 Phoenix norte americano, pode derrubar alvos manobrando a 12g, além da capacidade dos mais ágeis caças (para que você tenha idéia, o limite maximo do flanker é 10g/ por curtos periodos, e é o caça mais ágil e robusto do mundo(o organismo humano aguenta 8,5G). Sua guiagem é inercial e por radar ativo.
R-37 Arrow

Acima: O missil R-37 é uma arma comum de ser vista na fuselagem de interceptadores Mig-31 Foxhound. O Su-35BM foi projetado para fazer uso deste potente armamento também.
É a versão mais atual do Míssil R-33 e do míssil R-33S. Designado, para derrubar aeronaves de alto valor como aeronaves AWACS e de guerra eletronica, bem como bombardeiros. Seu alcance é 250 km em alta altitude e 150km a baixa altitude. Ao contrario do KS-172, que serve para engajar todo tipo de alvo, o R-37 é especifico para pegar aeronaves lentas e é ruim se usado contra alvos manobráveis. Ambos os mísseis KS-172 e R-37, serão usados sem que o Flanker entre em contato com escoltas e seus mísseis. O R-37 usa guiagem dupla, ativa e semi-ativa. A variante modernizada é chamada R-37M, com alcance estendido a 300 km maior capacidade para atacar alvos manobráveis e equipa o Mig-31 modernizado também.
Armas de ataque ao solo
Kh-59 Kingbolt

Acima: O missil ar terra Kh-59 Kingbolt permite uma boa capacidade "Stand off" para o Su-35BM, na medida de que seu alcance supera a maioria dos sistemas de defesa aérea disponiveis.
Um dos desenvolvimentos da SMDB Raduga é o míssil Kh-59MK. O míssil é derivado do antigo Kh-59M , que tem um alcance de 115 km, com guiagem por TV. O Kh59MK, foi apresentado pela primeira vez em 2001, no salão de Moscou, e é chamado como míssil cruzeiro de emprego geral para caças da família Flanker, e do Su-24 Fencer. Este novo míssil foi criado para contrapor as melhorias nos sistemas antinavais modernos do ocidente como os dos cruzadores da OTAN, GWS-30 Sidart, RIM-66A/B/C Standard que tem um alcance entre 40 e 100km, e sistemas ainda mais modernos como o Aster 100 ou RIM-156A Standard SM-2ER, com alcance até 150km, bem como sistemas futuros com 200-230km de distancia, com a ajuda de helicópteros a bordo. Os requerimentos desse míssil então seriam atirar fora do alcance das defesas dos grupos de batalhas inimigos. Para alcançar tais requerimentos, foi modificado o sistema de propulsão do míssil original Kh-59M, o R-95-300, por um novo motor mais eficiente e econômico, o turbofan 36MT da Saturn. Este novo motor permite que o míssil tenha o alcance de 285km e permite que o míssil seja lançado a até 11.000 metros de altura. O sistema de guiagem/cabeça de guerra do míssil foi modificado. O míssil predecessor usava guiagem por tv. Já o novo novo míssil, usa guiagem por radar ativo. O radar ARGS-59E permite o travamento em um alvo tipo destroyer a 25 km e lanchas de patrulha a 15km. O míssil tem um perfil de vôo baixo durante a fase intermediaria do vôo a apenas 10-15 metros de altitude. Na fase final do vôo o míssil fica entre 4 e 7 metros acima do nivel do mar. Sua ogiva de 320kg de alto explosivo, permite colocar fora de ação navios de classe maior e afundar navios menores com um único acerto. A produção deste míssil iniciou-se em 2005, e a china mostrou interesse em integra-lo aos seus Su-30MKK.
Kh-31P Kripton
Acima: O interessante missil Kripton acabou indo parar até em bases norte americanas para serem testados a bordo de antigos caças F-4 Phantons que eram usados como banco de testes de armas.
Para contrapor os novos sistemas de radar ocidentais, como o Patriot a SVEDA/ STRELA projetou a família de mísseis KH-31. Os requerimentos russos, incluíam altíssima velocidade, longo alcance, alta imunidade, a contramedidas inimigas e capacidade de desligar o radar e se guiar passivamente se muito “atacado”. Um dos segredos desta família de mísseis projetado pelas equipes de engenheiros do grupo Soyuz (o mesmo grupo que projeta e desenvolve os foguetes espaciais russos) é seu motor de 2 estágios. No primeiro, o foguete é acelerado até mach 1,8 e mantem a velocidade. Quando o combustível deste estágio acaba, o motor é descartado e o interior do míssil vira uma câmara de combustão, permitindo a entrada de ar no míssil, ar este que é queimado. Este expediente acelera o míssil até mach 4,5 nos últimos 25 km de sua trajetória, rumo ao alvo. Nesta velocidade, combinado com o perfil de vôo a baixa altitude e vôo manobrado, torna difícil rastrear e engajar o míssil com os sistemas antiaéreos e antimísseis dos navios atuais. Alem disso o perfil de baixa altitude não permite ao alvo atacado uma detecção precoce do míssil, dando-o pouquíssimo tempo de reação. O impacto no alvo se dá a uma velocidade acima de mach 2.5. Não existe nada operacional no ocidente com estas características. A partir da variante Kh-31P, anti-radar, os russos desenvolveram uma variante anti-navio a Kh-31 A e variantes do mesmo missil com sistemas de guiagens, sensores e alcances diferentes, devido a seu perfil de võo.
Kh-31A Kripton
Acima: Este Su-27 SK está armado com o missil Kh-31A em baixo das entradas de ar do motor, que lhe permite atacar navios de guerra do porte de fragatas e destróieres.
A variante anti-navio do Kh-31 tem guiagem inercial com vôo pré programado e alimentado pelos dados dos computadores de navios e aviões, sobre o alvo. Então ele voa até um ponto a 7,5km do alvo e liga seu radar. O míssil então sobe e ataca o alvo por cima, dificultando ainda mais as defesas do alvo. Existe também uma variante anunciada, pelo fabricante, como Antiwacs. com um alcance de 200-220km chamada Kh-31 PMK, que está em desenvolvimento. A India e a China, já demonstraram interesse na próxima geração destes mísseis. O sensor ao invés de ser intercambiável, como o do KH-31P, que era direcionado a uma só ameaça, será o novo sensor L-130 de largo espectro, cobrindo varias ameaças. O míssil tem um novo perfil de vôo,mais eficiente, o software do missil foi melhorado, e há também mais reserva de combustível para o motor. Há ainda uma variante derivada destas novas variantes, a Kh-31AD. O fabricante cita que, não se trata de uma modernização do míssil anterior, mas de novos mísseis que garantem superioridade completa sobre os sistemas atuais ou em desenvolvimento.
Kh-35 Uran

Acima: O missil Kh-35 se assemelha ao famoso missil AGM-84 Harpoon dos Estados Unidos, tanto que foi apelidado de missil Harponsky em referencia ao vocabulario russo.
A Zveda estrela projetou, também, um míssil antinavio chamado AS-20 Kayak, similar ao Harpoon norte americano, resistente ao ECM inimigo. Existem duas versões do míssil, sendo uma para ser disparada de navios e helicopteros navais, Kh-35E e defesas costeiras e o Kh-35U para aeronaves. O Kh-35U é propelido por um Turbojato, que o acelera a mach 0,77. Um sistema inercial garante o vôo de cruzeiro a uma altitude de 10-15 m acima do nível do mar (perfil de vôo sea skimming). O míssil pode receber os dados sobre o alvo vindos de outras plataformas como navios e aviões. O radar ativo, ARGS-35, opera na banda I/J, tendo um alcance de 20km. Quando o radar adquire o alvo, o controle inercial altera o vôo do míssil para um perfil extremamente baixo, de 3 a 5 metros de altitude até atingir o Alvo, realizando manobras para dificultar as defesas do alvo (Em S, POP-PUP, entre outras). Para os próximos anos os russos estão desenvolvendo uma versão melhorada do Kh-35E E do Kh-35U, com mais combustível, guiagem GPS e alcance de 250km.
Kh-29 Kedge

Acima: O missil Kh-29 tem uma configuração aerodinamica que lembra o missil ar ar R-73 Archer, porém muito mais largo. Trata-de se uma arma de uso tatico flexivel e muito util no campo de batalha.
A família Kh-29/ AS-14 é uma família de mísseis russos equivalentes aos franceses AS-30, e o americano AGM-65 maverick, e tem como missão, ataque a alvos terrestres e navais. Até 6 podem ser carregadas pelos Su-27/30 e outras variantes da família Flanker. Também são carregadas pelas outras aeronaves de combate da Rússia. A distancia mínima de lançamento é 2 km o míssil é lançado com a aeronave lançadora a até 1250km/h e até 10km de altura. Entre as variantes estão: 1- Kh-29L(A) com guiagem semi-ativa a laser, alcance 10-12km 2- Kh-29T(B) com sensor eletrooptico, guiagem TV,alcance 28km 3- Kh-29D, com sensor eletrooptico., e guiagem térmica-12KM 4- Kh-29MP GUIAGEM passiva 5- Kh 29-TE, variante nova do KH-29T, alcance 30km
Kh-41 Moskit e PJ-10 Brahmos

Acima: O poderoso missil Moskit é o verdadeiro peso pesado quando se fala em armas antinavio. Sua velocidade supersonica, e grande ogiva são capazes de afundar praticamente qualquer navio de guerra existente, e se não afundar, aleija o navio.
A Rússia desenvolveu um míssil naval antinavio de altíssima velocidade conhecido como Moskit. Este míssil tem uma velocidade de mergulho de mach 4,5 na fase final do vôo. O moskit voa a mach 3 a poucos metros acima da água. O Moskit é uma arma hipersônica que atravessa a zona defensiva de um GT, tão rapidamente, que torna quase impossível uma resposta adequada. Alem disso, ele realiza manobras em S para dificultar ainda mais as defesas do Alvo, que terá cerca de 25 segundos para detectar , rastrear, engajar e destruir o míssil a mach 2,5. Existem ao menos 2 versões do míssil: Uma disparada por navios com alcance de 150km e a versão lançada por aviões como os Tu-22, e variantes do Flanker, como o Su-34 e o Su-33, com alcance de 300km.
O Pj-10 é uma variante mais avançada do que o míssil Moskit, do qual é derivado. Em 1998 India e Rússia se uniram para desenvolver um novo míssil. O PJ-10 Brammos nas versões lançadas por navio de superfície e ar superfície. O primeiro teste foi em junho de 2001 e em setembro de 2006 ele entrou em operação. O Pj-10 foi integrado ao Su-30 MKI indiano, e é designado para destruir navios ou alvos no solo. O míssil tem 300km de alcance, e velocidade de mach 2.9. Tem também um refinado tratamento de RCS que o torna mais difícil de detectar aos radares e outros meios de detecção. Usa radar ativo e guiagem inercial contra navios e GPS , contra alvos no solo.
3m54 Klub
O míssil russo 3m54 Klub é um míssil multifuncional e multiplataforma, com pelo menos 5 versões, que são lançadas por navios e submarinos kilo, Amur e Lada inicialmente. Recentemente foram anunciadas versões lançadas de aviões, como bombardeiros e caças pesados como as variantes da família Flanker, ou mesmo caças médios como o Mig-35, na variante mais leve do míssil
Kh-15 Kickback


Acima: Aqui temos um desenho do missil tatico de interdição de campo de batalha Kh-15 Kickback. Tanto seu desenho como função se assemelham ao antigo missil AGM-69 norte americano.
O AS-16 (Kh-15, para os russos) é um análogo ao AGM-69. Concebido como míssil tático de curto alcance de ataque nuclear, com velocidade para suplantar qualquer sistema de defesa aéreo conhecido ou em desenvolvimento. Hoje ele é utilizado com ogivas convencionais e é oferecido para exportação. O míssil AIM-54, carregado pelos F-14 da US Navy, tinha como uma de suas missões derrotar aviões armados, defendendo a frota de ataques aeronavais. Este míssil tinha como missão, superar o conjunto/ F-14 APG-9/ AIM-54 da marinha americana. Existem 3 versões básicas: O Kh-15P, com guiagem antirdiação para destruir radares inimigos. E o Kh-15A, com radar ativo de onda milimétrica, antinavio, e sua variante de exportação o Kh-15S. O míssil voa a 40 km de altura e então liga seu radar mergulha rumo ao alvo a uma velocidade de mach 5. O alcance deste míssil é de 150km.
Kh-55SM Granat
O Kh-55SM É UM míssil de cruzeiro de longo alcance, a contraparte russa do americano BGM-109 Tomahawk. O seu primeiro teste foi em 1978, e desde 1984 está em uso em bombardeiros russos como o Tupolev Tu 160 Blackjack e Tu-95 Bear. Variantes do Flanker como o Su-34/35 podem atirar pelo menos 2 destes mísseis sem problema algum. Sua guiagem é inercial por radar dopler e por mapeamento de terreno e seu peso 1700kg O alcance do kh-55sm é de 2500-3000km
Kh-65

Acima: Fotos dos misseis de cruzeiro russos são relativamente raras. Aqui temos um missil Kh-65.
O kh-65 é uma versão de alcance reduzida do Kh-55SM (vide acima). Originalmente o míssil tinha ogiva nuclear e alcance de 550-600km sendo um míssil de cruzeiro de ataque nuclear tático. Hoje, seu alcance é de 280 km devido a um acordo de antiproliferação de armas nucleares. O Kh-65 tem guiagem por radar ativo, velocidade subsônica e como missão principal atingir navios ou alvos grandes.
Bombas.
O pacote de bombas guiadas oferecido pelos russos para o Su-35 consiste nas conhecidas bombas Kab. As bombas da família Kab são equivalentes as bombas guiadas ocidentais Paveway e a família GBU-15 e HOBOS. Seu sistema de guiagem pode ser por TV ou a laser semi ativo dependendo da versão. A versão a laser opera através de um feixe laser refletifo no alvo, acionando o piloto automático que guia a bomba ate o alvo. Como todas as bombas do tipo, elementos climáticos como a chuva a neve o reflexo do sol e objetos metálicos podem interferir no desempenho da bomba.
Bombas guiadas/ EO Kab-Kr/ Tk e R
Acima: As bombas guiadas por TV Kab-500 KR aumetam ainda mais o incrivel arsenal de ataque disponivel no caça Su-35BM.
São bombas russas guiadas equivalentes a GBU-8 HOBOS, a GBU-15 e a Spice. Tem a mesma estrutura das Kab a laser. Apenas usa a guiagem por tv. O alvo é detectado, o piloto passa os parâmetros da imagem do alvo ,mostrados no Hud para a bomba que então usa os parâmetros e a as imagens recebidas para chegar ate o alvo. A variante Kab-R usa o sistema de guiagem por infravermelho IR.
Diversas outras bombas estão em fase de integração como a Upab 500 Kr, uma bomba planadora com guagem por TV, acessorada por datalink e alcance de até 70km. Outras bombas como a Kab-250 L, também já estão disponíveis. Por fim, esta também em fase final de preparação A Kab-500S e sua variante mais pesada a Kab-1500s, com guiagem por satélite (GPS, ou no caso, russo GLONASS), com alcance similar a JDAM americana (50-70km). Os testes começaram em 1999. O sistema GLONASS russo, esta previsto para começar a operar em capacidade total em 2008. A bomba é compatível com o sistema GPS americano.
Bombas de uso Geral
O Flanker pode carregar diversas bombas de uso geral, como as da família Fab (Bombas clássicas ou fragmentação) RBK (fragmentação) BETAB(penetração), PB-250, Odab-500(combustível-ar) , ZAB, Enter outras, em lançadores múltiplos se necessário.

VERSATILIDADE
Adaptabilidade e versatilidade a toda prova. Os caças da família Fanker, são extremamente adaptáveis, capazes de usar armamentos e sensores de qualquer procedência (usam o barramento ocidental se o cliente assim desejar) e possuem uma serie de vantagens que ainda o farão muito competitivo por muitos e muitos anos. Dentre os caças de sua geração , são os que tem a maior capacidade de integrar tecnologia, maior potencial de crescimento, e a maior capacidade de combate. Também carrega o dobro da carga de armas de caças médios e o dobro de combustível, não necessitando de tanto apoio em combate.
Acima: Nessa linda foto temos um Su-30 MKI expondo seus misseis R-77 e R-73. Esta versão do Flanker, usado pela força aérea da India, faz desta força aérea uma das mais poderosas da Asia.
As raposas russas Uma reclamação dos paises ocidentais e dos detratores do equipamento militar russo em relação aos equipamentos russos, notadamente os aviões é que eles teriam um padrão diferente e mais fraco do que dos ocidentais. Isto não procede mais, por uma imensa série de motivos. Um deles é que os russos, modificaram seus padrões de produção voltada para a guerra, para a produção seriada de seus equipamentos, como no caso do sistema aberto de barramento de dados MIL-STD-1553B e cargas MIL-STD-1760. E isto foi feito, para aumentar as vendas no pós guerra fria. Uma verdadeira jogada de mestre, que permite aos caças russos uma flexibilidade sem precedentes, sendo que seus equipamentos, não perderam em nada as características russas que trazem vantagens notáveis, além das vantagens obvias de utilizar-se todos os tipos de armamento /avionicos / casulos e outros de origem não russa disponível. Assim se o cliente desejar pode, “consertar os defeitos” que o cliente encontra no Flanker*. Se o cliente quiser pode equipar o caça a seu gosto, não ficando dependente a este ou aquele fornecedor (Leia-se EUA e alguns paises da europa, que dificilmente repassam tecnologia a aliados) uma vez que os russos não impõem nenhuma restrição a licenciar nenhum equipamento militar que colocam a venda, inclusive ajudando na nacionalização do produto (E claro ganhando muito dinheiro com peças de reposição e kits, durante o processo de nacionalização). Os russos compatibilizam seus caças, atrave´s de modernizações dos antigos Migs-21, Migs-23 e todos os outros ao padrão ocidental de compatibilização, através do sistema de barramento de dados MIL-STD-1553B e cargas MIL-STD-1760. Caças russos, podem usar todo e qualquer armamento, sensor, pod, sistema de defesa que use este barramento. Por exemplo, o Su-35 já foi compatibilizado com o casulo de designação a laser da Ferranti, que pode equipar o Typhoon. O Su-30MKM da Malásia usa casulos e equipamentos franceses suecos, alem dos russos. Outro excelente exemplo é o Su-30MKI, que usa casulos de guerra eletrônica e pod de designação israelenses, e cockpits franceses/israelenses, com HMD francês. Usa também pods de ECM Israelense, o Elta EL/M-8222 e RWR indianos (Tarang, com biblioteca de ameaças), chips de processamento indiano, e outros avionicos sul africanos para manter a disponibilidade alta. Caças russos podem usar mísseis e avionicos franceses, europeus, israelenses ou chineses, casos do Flanker indiano, malaio e chinês. O Mirage 2000 indiano por exemplo, usa o R-73 russo. Hoje é perfeitamente possível nacionalizar o Flanker e produzir versões interessantes para cada nação que tenha interesse de se desenvolver e paciência para produzir uma versão local de equipamentos militares russos, como Índia e China estão fazendo, acentuadamente. Há inúmeras combinações possíveis e o que os russos oferecem é na maioria das vezes, tão competitivo/eficiente ou até superior ao oferecido pelo ocidente por firmas ocidentais, porém com preço mais baixo. A mão de obra na Rússia é mais mal paga e muitas vezes muito bem qualificada e seus custos de produção mais baixos por isto. Em resumo os caças russos podem ser alterados a gosto do freguês sem tantos problemas e o freguês não corre o risco de ficar sem reposição de armamentos/ assistência técnica por qualquer “vontade “ superior” (EUA, INGLATERRA) que exigem embargos de outras nações por qualquer problema geopolítico no mundo. O cliente russo não fica sem armas em caso de guerra, os russos não se sujeitam facilmente a este tipo de coisa. Também é uma oportunidade única de desenvolver cientificamente o pais, devido a transferência de tecnologia militar, que os russos não negam ao contrario de paises ocidentais.
NOTA DO AUTOR 2
Se é que o Flanker moderno tem algum defeito assim tão aparente.
Acima: O Su-35BM sendo preparado para a exposição estática durante a MAKS 2007. Nesta foto pode-se observar com maior clareza as mudanças nas formas do radome para acomodar o novo radar.
Considerações sobre Alcance carga e custos. Quando o Su-27 foi projetado, os russos especificaram que queriam um caça de longo alcance(1500 km de raio de combate), 3000km, suficiente para alcançar alvos na Inglaterra e no norte da europa e voltar. Para missões comuns, o caça deveria levar 5.000kg de combustível e 8 mísseis ar ar. Devido a estes requerimentos e sabendo dos 4 projetos de caças de 4 geração nos EUA, os engenheiros da Sukhoi e do TSGI, projetaram um caça muito aperfeiçoado aerodinamicamente, com grandes asas , estável com turbinas potentes e espaço interno para mais de 9 toneladas de combustível. O resultado desta imensa quantidade de combustível é que o caça conseguiu alcançar os requerimentos pedidos de cerca de 1400-1500km de raio de combate, com espaço para 10 mísseis ar ar. Com o aperfeiçoamento do Su-27 e versões posteriores, tiveram, também, reforçadas suas estruturas e a capacidade de carga de armas passando de 4000 kg originais para 8.000 kg de armas, em até 14 pontos para fixação de armas Hoje, o Flanker tem uma vantagem de pelo menos 30- 40% no seu raio de combate em relação a seu rival mais próximo o F-15 Eagle.(sem tanques extras de combustível) O raio de combate do flanker e sua grande capacidade de carregar armas permite ao flanker uma vantagem muito grande operacionalmente em missões de médio e longo alcance, sobre rivais ocidentais. Para realizar operações de médio/ longo alcance de certa complexidade e dificuldade como o Flanker faz, próprias de guerra, os caças ocidentais necessitam de enormes e pesados tanques externos extras, penalizando sua carga de armas e aumentando o arrasto. Também os tornam muito mais dependentes de aeronaves de apoio para reabastecimento. Resultado: O Flanker pode realizar a mesma missão de varias aeronaves menores e seu apoio por uma distancia maior. Resumindo: Menos Flankers fazem a mesma missão de muitas aeronaves menores com apoio. Uma instrutiva figura, foi publicada no site Sistemas de Armas:

Agora, imagine poucos Flankers e muitos caças como na figura acima. Imagine que são missões de médio e longo alcance. Os 4 Flanker tem muito mais combustivel individualmente do que um caça pequeno.É muito fácil perceber que mesmo sendo bimotor, com um custo maior , cada um dos 12 caças vão gastar muito mais em peso de combustível do que os Flankers em peso de combustível no final da missão e que a soma dos custos de hora de võo de 14 aeronaves sendo 12 reabastecidas 2x cada uma na ida e mais 2 x vezes na volta é muito maior do que de 4 Flankers que não precisam deste tipo de apoio mesmo que custos de bimotores sejam maiores na hora de võo. A distancia de custos operacionais é estratosférica a médio e longo prazo no conjunto. A menos que seja uma força aérea densa, de paises pequenos (ou para proteger áreas pequenas) e com grande estrutura , caças pequenos não valem a pena.Você necessita de muitos caças, que precisam proteger muitas aéreas com muito apoio o tempo todo. E muitas instalações e bases aéreas precisariam ser construídas. Isto é que é pesadelo logístico! Mesmo se o Flanker for mais complexo de manter ainda assim a diferença é cristalina. O mesmo vai ocorrer se pegarmos aeronaves médias, birreatores como Rafale, F/A-18E ou Typhoon e o mig-35 ou caças médios monomotores como o F-16, o J-10 ou um grande birreator F-15 Eagle...Para chegar ao raio de ataque do flanker eles também, vão precisar de tanques extras de combustível e pelo menos um reabastecimento em Vôo na ida e 1 na volta . precisando de tanques extras, vai penalizar a sua carga de armas que é já é menor que a do flanker (o Eagle sofre menos com o problema da carga, e pode carregar até mais armas, conforme a situação) aumentar o arrasto e consumir mais combustível ...E o problema continua. Pense na quantidade de meios necessários para defender efetivamente áreas como a Amazônia, a costa brasileira,a chinesa e a australiana, o meio oeste americano a Sibéria , a Rússia ou a China, por exemplo, com caças de pouco alcance, como o Gripen ou o Mirage 2000, ou de médio alcance como o F-16 e o Rafale. Um caça como Flanker pode cobrir uma área 9x maior do que caças pequenos e 3 ou 4 x maior que um médio.
Acima: Nesta foto temos um Su-27SK durante apresentação em uma feira aérea. O Su-35BM se parece muito com a versão inicial do Flanker, porém com um controle FBW mais avançado, e motorização mais potente com TVC (Vetoração de empuxo).
Lembrando sempre que dos paises citados se diferenciam do Brasil, por que o Brasil não tem tantas bases aéreas e aeronaves REVO, para isto e os outros tem. Seriam necessárias a aquisição de 5 vezes mais caças leves do que de pesados ou pelo menos 3x mais caças médios em uma hipótese otimista.
O Flanker é mais barato de adquirir individualmente, e seria adquirido em menores quantidades, o que também vai baratear futuras modernizações, pelo simples fato de que modernizar 100 caças é mais barato do que fazer isto em 600 ou mais. E é tecnologicamente muito avançado. Não é a toa que a Rússia, os EUA e as nações com grande costa marítima, como as do sudeste asiático tem Flankers e Eagles como caças primários. E os EUA tem um mix caças de longo alcance, e médio alcance... compensa muito mais. A China parte para o mesmo caminho. A India anunciou requerimentos para um caça de médio alcance para atuar com Su-30 MKI, e complementar seus os migs-29 e mirage 2000. A Rússia usa dois caças de longo alcance e quer aumentar a capacidade de combustível de seus Mig-29 e usar um de médio alcance como o mig-35. Os fabricantes ocidentais de aeronaves costumam publicar o alcancede suas aeronaves colocando seu alcance considerando normais grandes tanques de combustível externos. O Typhoon por exemplo é reportado como tendo alcance(raio de combate ) de 1300km,. dado que sugere uma similaridade de desempenho próximo ao do Flanker de 1985 reportado em 1400-1500 km. O que eles não contam para você, é que os Typhoons usam 2 grandes tanques de combustível externos com mais de 2000kg em combustível para obter este alcance. Um Typhoon leva, então, apenas 4000 kg em armas, ou menos (ao invés de 6000 kg em missões de médio/ longo alcance ), metade da carga de um Flanker. Os fabricantes de Rafale, F/A-18E e F-15 entre outros usam normalmente o mesmo expediente. Se o flanker usar tanques externos ou Revo, como os caças ocidentais fazem e não dizem, saindo do Brasil, vai parar na África!!! Os dois primeiros Su-30 MKV que a foram entregues a Venezuela, e passaram pelo Brasil fizeram um vôo Moscou- Recife com 2 Reabastecimentos em vôo! O Flanker, sempre terá “turbinas a menos” para carregar em missões de médio e longo alcance em guerra, o que é ótima noticia para paises, com grande área de atuação como por exemplo o nosso. Caças de grande alcance e capacidade de combate casos específicos de F-15+ e variantes avançadas do flanker, ganham concorrências no sudeste asiático também por esse motivo.Como se não bastasse a capacidade de combate superior e alcance superior, de ambos sobre qualquer caça médio, o Flanker ainda é mais barato e você pode desenvolver a sua industria aeronáutica Ao contrario do que pensam muitos entusiastas, a indústria russa esta priorizando produção seriada para tempo de paz, como no ocidente, valorizando a resistência de componentes .Um exemplo as turbinas AL-31FP que equipam o Su-30 MKI indiano podem ter vida útil de 7500 horas se modernizadas adequadamente para o padrão AL-31FM3. O cliente usa somente 12500kg de empuxo em tempo de paz, ao invés dos 14.000kg que ela proporciona no totalA guerra fria acabou faz muito tempo, e os russos adaptaram-se rapidamente, tirando proveito da situação.

PROLOGO.
Com todas estas vantagens é incompreensível que muitas pessoas ainda achem que a Rússia não produz equipamentos militares adequados a qualquer pais que seja, baseados em analises viciadas de ”especialistas ocidentais” que estão preocupados em denegrir a industria de armamento russa, e super valorizar a sua, pelo simples fato de que a Rússia tem 82 clientes oficiais e 2 não oficiais (EUA inclusos) . é a maior exportadora de armamentos do mundo, e eles não se conformam com isso. Equipamentos militares russos são feitos para guerras e para o mundo globalizado, onde equipamentos militares são personalizados de acordo com o bolso do cliente. E não para desfiles festivos ou paises que podem pagar 120 milhões de dólares por caças complexos de operar e consertar, com metade da capacidade de combate do Flanker se este for modernizado e equipado adequadamente. A diferença é tão visível que os EUA apressaram a entrada em serviço de um caça que custa 360 milhões de dólares a unidade, que teve um corte de 80% na quantidade inicial e gastaram montanhas de dinheiro para encomendar 180 caças e superar a “falta de capacidade do Flanker e da industria russa”. O Flanker e suas variantes são um dos mais claros exemplos sobre essa “falta de capacidade russa”.
A conjunção de um caça com manobrabilidade superior radares e mísseis ar ar superiores, sensores passivos, imenso raio de combate, altíssimo desempenho de vôo e grande persistência de combate, a capacidade de atirar mísseis ar-ar arsolo e antinavio subsônicos supersõnicos e hipersônicos além de bombas guiadas ou não, de qualquer procedência; inigualável capacidade de modernização preço competitivo, adaptabilidade sem precedentes, faz do Flanker um real desafio a quem quer que o enfrente.
As ultimas variantes do flanker tem tudo o que os modernos caças ocidentais oferecem sendo superiores em várias áreas e sendo mais adaptáveis do que os rivais. E o que é pior, os caças russos, continuam com as inovações bélicas russas e as boas características russas de sempre como a robustez e facilidade de reparo. O Flanker moderno, tem “menos idade do que caças ditos mais tecnológicos”, e é muito diferente do Su-27S de 1983. Para citar um exemplo o MKI é de 1998 seu primeiro vôo foi em 2000 e seu o projeto é de 1990, baseado na critica que fizeram ao chefe da Sukhoi que o Su-27S não era multifunção. O Typhoon, tido como moderníssimo é um projeto de 1984.
Dizer que o Flanker e o Eagle, são “inferiores” a qualquer outro caça de sua geração por causa da “idade” do projeto é absurdo. Fazer isso, é como dizer que na formula 1, a Ferrari de 1980, anda tão rápido quanto o modelo de 2007, pois ambos são Ferrari. Porque as versões modernas destes caças são tão de “nova geração”, quanto qualquer outro caça festejado como novíssimo e moderno, sendo mais capazes do que eles. O F-15E+/I/S/SG/K é completamente diferente do F-15A, e o Su-30MK-X é completamente diferente do Su-27S., Toda esta conjunção de fatores faz do Flanker um genuíno pesadelo. Ele é superior em todos os quesitos, que contam para uma batalha.
Note que eu nem me referi ao futuro próximo da família o Su-35BM, que será muito superior a qualquer coisa que não seja o F-22 Raptor e que por enquanto só carrega armas russas.
Para terminar, gostaria de salientar que, este texto é uma homenagem não só ao Flanker, mas ao caça que deu todo este trabalho aos projetistas russos, o F-15 Eagle. É só pegar os dados técnicos, analisar corretamente e verificar que superior a estes dois caças espetaculares e adequadamente equipados e modernizados, só há um caça... e ele custa 360 milhões de dólares a unidade sendo designado para derrotar o Flanker. Este preço absurdo e a tecnologia ultra avançada do F-22 Raptor não são por acaso. Os americanos sabem muito bem que, se for adequadamente modernizado, equipado, pilotado e apoiado o Flanker dominará o campo de batalha geral e as batalhas aéreas contra qualquer avião que não seja stealth verdadeiro ,de grande desempenho pelos próximos 30 anos. Não é a toa que todo o piloto que senta no cockpit de um Flanker moderno, e voa nele, sai com um sorriso apaixonado do caça, como fizeram alguns pilotos ingleses em um recente exercício, com os indianos. Um deles chamou o Flanker de “cruzador espacial pesado”. É por sua qualidade.

Informação genérica: O SU-27, também conhecido como Flanker, segundo o codigo NATO, começou a ser projectado por Pavel Osipovich Sukhoi em 1969. O objectivo claro era combater o F-15 norte-americano. O conceito e projecto inicial, que recebeu o nome de projecto T-10, ficou terminado em 1976. Depois da morte de Pavel Sukhoi, o projecto continuou sob o comando de Mikhail Simonov.

Em 1977, ocorria o primeiro voo mas só em 1987 o SU-27 começou a fazer parte de unidades completamente operacionais e é por esta data que aparecem no ocidente as primeiras fotografias do novo avião soviético. Em 1988 a URSS declarou oficialmente que o novo avião estava operacional.

O SU-27 tem características que o transformam em teoria em um dos melhores caças do mundo, mas não tendo registado nenhum sucesso contra aviões ocidentais, as suas caracteristicas são a unica argumentação em favor desta tese.

O SU-27 entrou em combate na Etiopia, contra aviões de fabrico soviético.

Dentro da tradição russa de explorar ao máximo os seus modelos,o «Flanker» evoluiu para os caças SU-30, e SU-35, (oferecido á Força Aérea Brasileira no ambito do programa FX). Existe ainda uma versão derivada, o SU-32/ SU-34 que resultou numa transformação do avião num bombardeiro bi-lugar de médio alcance e o Su-33, uma versão naval, para operar a partir de porta-aviões.

De notar que a profusão de siglas utilizadas pelos soviéticos e posteriormente pelos russos complica até à exaustão a identificação dos vários modelos. Em alguns anos, segundo investigações realizadas por revistas especializadas, o numero de versões anunciadas na Rússia num ano, foi superior ao numero de aviões efectivamente fabricados, pelo que o mesmo avião foi baptizado com nomes diferentes.

Desta forma, alguns Su-27 mais antigos mas modernizados, são praticamente idênticos aos Su-30 mais modernos.

Manobrabilidade: Grande vantagem mas condicionada
A excelente manobrabilidade dos caças da família Su-27, especialmente daqueles que estão providos de «Canards» é vista como referência em todo o mundo. O Su-27 é provavelmente o melhor caça neste quesito, o que ainda é mais impressionante quando se olha para o seu massivo tamanho.

Porém, as análises de várias forças aéreas tendem a desvalorizar esta característica, porque as famosas manobras que podem de facto salvar a aeronave de mísseis anti-aéreos só são possíveis se as tripulações treinarem intensivamente.

O nível de treino necessário para efectuar as manobras complicadas quie o Su-27 pode fazer, implicam custos na manutenção e desgaste dos aviões, que não está aoi alcance da grande maioria dos países que adquiriu o Flanker.

Por esta razão, a famosa manobra conhecida como «cobra de pugachev» é vista pelos analistas militares mais como um argumento de marketing, que como uma vantagem que de facto possa ser utilizada em condições reais.

Fabricantes:
As várias versões do Su-27 também têm fabricantes diferentes, dividindo-se normalmente da seguinte forma:

Na KnAAPO de Komsomolsk-am-Amur na Sibéria fabricam-se:
Su-27, Su-33 e estuda-se o Su-35 monolugar.

Na fábrica de Irkutsk fabricam-se:
Su-27UB ( bi-lugar ) e Su-30MK (bi-lugar) e o Su-30MKi (para a India)

Em Novossibirsk são fabricados:
Su-34.

Esta divisão não é porém totalmente estanque, uma vez que os Su-30MKV da venezuela são fabricados na fábrica de Komsomolsk-am-Amur.

FLANKER EM VIDEO:









Chinese Flanker Sukhoi Su-27 Cctv