Fonte: Pravda.ru
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, encontrou-se com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e confirmou que o país continuará a ajudar no processo de solução no conflito do Oriente Médio.
Segundo a agência EFE, Medvedev disse à imprensa internacional que as relações entre Rússia e Israel acontecem de forma positiva e estável e que esses dois fatores são importantes para o fim dos conflitos no Oriente Médio.
Medvedev qualificou de muito útil que os dois países mantenham o tradicional ciclo de negociações e ressaltou que as relações bilaterais se caracterizam por bases sólidas.Ele ressaltou que os dois países tem projetos humanitários importantes.
NOTA - Como se vê Medvedev não AFIRMA que não irá fornecer o sistema S-300 ao Irã ao contrário do que afirmam as agências ocidentais. A frase deixa dúvida se vai ou não fornecer, mas daí a AFIRMAR (como fizeram as agências) que não vai fornecer os Misseis já tendo contrato e acordo de cooperação assinado (mesmo para os Russos que muitas vezes não cumprem o que prometem...) é uma distância longa demais. (veja as outras resenhas agregadas ao post e tire suas conclusões.)
Fonte: Pravda
Israel entrou na última fase de seu preparo de guerra contra o Irã. A recente renúncia do Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert, propositor de negociações e concessões, e diversos outros fatores, dizem tudo a respeito de guerra iminente. A recente criação, por Israel, do escudo estadunidense de defesa contra mísseis pode ser outro acréscimo à lista.
A administração dos Estados Unidos tenta também usar as forças israelenses para fazer jogo sujo contra a Rússia. A renúncia do primeiro-ministro israelense tornou-se outro motivo para suscitar-se o tema da guerra iminente entre Israel e Irã. Muitos políticos israelenses desgostam do ponto de vista de Ehud Olmert a respeito da necessidade de se conduzirem negociações com estados vizinhos, bem como da intenção dele de discutir uma oportunidade para a devolução das Colinas de Golã à Síria.
Há outros aspectos que testificam de uma possível guerra em futuro muito próximo. Os Estados Unidos estão embarcando para Israel uma estação de radar para rastreamento de lançamentos de mísseis. Além disso, os Estados Unidos pretendem usar o radar juntamente com Israel. Os Estados Unidos fornecerão a Israel informações precoces para impedimento de lançamento de mísseis, bem como ajuda técnica e financeira para a criação do sistema de defesa contra mísseis.
De acordo com o Ministro da Defesa israelense Ehud Barak, a estação de radar será assestada em Israel antes de a nova administração dos Estados Unidos assumir oficialmente a Casa Branca em janeiro de 2009.
A administração dos Estados Unidos acredita que a estação de radar é necessária para defender Israel de mísseis iranianos. Ela não empreendeu ainda o assestamento de mísseis intercipientes. Sem embargo, é óbvio que a distância até o Irã é quase a mesma que a distância até a Rússia, que se opõe veementemente ao assestamento do sistema de defesa contra mísseis dos Estados Unidos na Europa.
A estação dará aos Estados Unidos oportunidade de usar livremente seu radar voltado para a Rússia, sem quaisquer explicações ou controle. Além disso, a estação dará a Israel mais confiança em seu preparo para a guerra.
Israel atua de acordo com a lei da guerra e prepara-se seriamente para atacar os alvos nucleares iranianos. Transpirou que a alta administração israelense teve uma reunião secreta com o arquiteto da Operação Ópera, General reformado Aviam Sela. Foi Sela quem planejou o ataque aéreo de surpresa contra o reator nuclear iraquiano há 27 anos. Além da Ópera, o general também elaborou e conduziu diversas operações para destruir baterias sírias de defesa aérea no Líbano durante a Primeira Guerra Libanesa em 1982.
S-300
Por Lyuba Lulko - Pravda
Uma notícia sensacional. A Rússia enviará ao Irã sistemas da defesa antiaérea S-300, assegurou esta quarta-feira Mostafá Mohammad Najar , o ministro iraniano da Defesa .
“Os sistemas S-300 serão fornecidos ao Irã em consonância com acordo firmado com Rússia”, declarou ministro, segundo Ria-Novosti.
Recorde-se que em 1999 tinha-se destacado que os sistemas S-300 se fossem fornecidos a Jugoslávia poderiam pôr fim à agressão da Nato.
Sitemas S-300 são capazes de abater mísseis balísticos , componentes de armas de alta precisão, aviões e helicópteros de qualquer tipo, incluindo feitas com tecnologia "Stels" (ou seja, invisível aos radares), objectivos de superfície marítimos e terrestres. Ditas sistemas ultrapassam pelas suas características todos os análogos ocidentais .
A parte russa até momento nem confirmou, nem descartou as declarações do ministro iraniano.
Mas a entrevista ao jornal Vremia Novostei do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov , evidencia que o mencionado acordo pode existir.
Segundo Lavrov o escudo antimísseis que os Estados Unidos planejam criar na Europa pode ter como objectivo mudar o regime iraniano .
"Segundo nossas estimativas, o objectivo é criar um sistema que não teria como objectivo neutralizar as ameaças do Irã, e sim dissuadir a Rússia", disse Lavrov, que considerou ainda como "objectivo associado" mudar o regime iraniano.
"Este objectivo não faz parte de nosso trabalho", acrescentou, em referência às actividades dos seis mediadores internacionais (Rússia, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e Alemanha), que supervisionam o carácter civil do programa nuclear iraniano.
Além disso, ainda em 2005 apareceu a informação a Síria ter revendido ao Irã 10 complexos da defesa antiaérea da artilharia e de misseis “Pantsir que na Rússia se usa em conjunto com S-300 , pois que é de curto alcance e é destinado para segurar e proteger os sistemas S-300.
Possuindo os sistemas "Pantsir" Irã quer sem dúvida completar sua defesa antiaérea. O fornecimento do Exército iraniano por S-300 faz da “guerra aérea” com Irã uma coisa absurda.
Tensión conOccidente puedeacelerar entregade misiles rusosS-300 a Irán,admite experto | |||
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Moscú, 1 de septiembre, RIA Novosti. El deterioro de las relaciones entre Occidente y Rusia podría empujar a esta última hacia el suministro de misiles antiaéreos S-300 a Irán, opina Ruslán Pújov, director del Centro ruso para el análisis de estrategias y tecnologías. (SISTEMAS ANTIAÉREOS RUSOS MÓVILES - GALERÍA GRÁFICA)
Las primeras noticias acerca de tal contrato, recordó el experto, aparecieron a finales de 2005 pero el Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia y la corporación exportadora de armas Rosoboronexport jamás confirmaron la existencia de un acuerdo a este respecto.
El diario británico The Telegraph no descarta que Moscú haya enviado a Irán algunos componentes para tales sistemas aunque los misiles en sí no han cruzado por ahora la frontera. El contrato ruso-iraní de los S-300, según esta fuente, podría acelerarse a la luz de las gestiones estadounidenses por integrar a Georgia y Ucrania en la OTAN.
El experto ruso constató que "por un lado, EEUU y Occidente, en general, perseveran en exacerbar sus relaciones con Moscú a raíz de los acontecimientos en Osetia del Sur" y "por otro, Rusia aplica una línea propia en las reuniones con los líderes de Siria o de la Organización de Cooperación de Shanghái".
"Con este panorama como telón de fondo, parece bastante lógica la ejecución del contrato sobre el suministro de sistemas S-300, que es ventajoso para Rusia", señaló.
Cada vez que se trata de la exportación de armas a Irán, dijo, "las naciones occidentales se asemejan a señoritas histéricas". En una situación así, agregó, Moscú podría resolver esta situación en beneficio propio: "Ustedes admiten a Georgia y Ucrania en la OTAN; Rusia, a su vez, vende armas a Irán... Y no solamente a él. También están Siria y Venezuela".
Teherán necesita estos misiles antiaéreos para hacer frente a EEUU e Israel que amenazan con ataques contra sus instalaciones nucleares. Si tomamos en cuenta los sistemas Tor-M1, suministrados anteriormente por Rusia, la parte iraní podrá establecer una fuerte barrera defensiva con estos componentes de mediano y largo alcance.
La última modalidad del sistema S-300 tiene un alcance de hasta 150-200 kilómetros. Además de aviones, puede abatir misiles de crucero que vuelan a alturas de entre seis y cien metros.
El sistema de misiles S-300 dispone de elevada protección antiperturbadora y es capaz de abatir varios blancos aéreos al mismo tiempo (su número depende de la versión), lanzando contra cada blanco 2 misiles de una rampa y 4 misiles de dos rampas.
SISTEMA DE DEFESA ANTIAEREA DO IRÃ
Fonte: Blog do Marcio Porto
O Irã deve receber até o fim deste ano um novo sistema de defesa antiaérea produzido pela Rússia, que ajudaria a defender as instalações nucleares do país no caso de um eventual ataque, disseram nesta quarta-feira fontes importantes da Defesa israelense.
A primeira entrega das baterias de mísseis S-300 deve chegar no começo de setembro, segundo uma fonte, apesar de levar mais 12 meses para que sejam instalados e comecem a operar.
O Irã, que já comprou mísseis terra-ar TOR-M1 da Rússia, anunciou em setembro que tinha encomendado mísseis S-300, mas não especificou quantos. Mas Moscou negou a transação.
Washington lidera os esforços diplomáticos para impedir o acesso do Irã às tecnologias nucleares que sirvam para produzir bombas, enquanto afirma que o uso da força é a última opção a ser considerada caso o Irã não colabore. Israel, cujos aviões de guerra têm treinado para missões de longo alcance, fez ameaças parecidas.
Mas os aliados parecem divergir sobre quando o Irã, que nega querer produzir armas atômicas, pode receber o S-300. A versão mais sofisticada do sistema pode rastrear 100 alvos de uma vez e atirar em aviões a 120km de distância.
“Baseado no que sei, é extremamente improvável que aqueles mísseis contra aviões cheguem ao Irã tão cedo”, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, em um informe, no dia 9 de julho.
Uma autoridade da Defesa israelense disse que o contrato do Irã com a Rússia exigia que os S-300 fossem entregues no fim de 2008. Uma segunda fonte disse que as primeiras unidades chegarão no começo de setembro.
A autoridade concordou com a avaliação de especialistas independentes que acreditam que os S-300 aumentam os desafios que o Irã ofereceria a Israel, caso este o atacasse. As instalações nucleares iranianas são numerosas, distantes e fortificadas.
Russia will supply new anti-aircraft missiles for Iran
Fonte: The Guardian
· Advanced S-300 could hit US and Israeli fighter jets
· Air defence system 'better than American version'
* Luke Harding in Moscow
* The Guardian,
* Thursday December 27 2007
* Article history
Russia is to supply Iran with a new and lethal anti-aircraft system capable of shooting down American or Israeli fighter jets in the event of any strike on Iran's nuclear facilities.
Iran yesterday confirmed that Russia had agreed to deliver the S-300 air defence system, a move that is likely to irk the Bush administration and gives further proof of Russia and Iran's deepening strategic partnership.
Iran's defence minister, Mostafa Mohammad Najjar, told Iranian TV that the deal had been agreed under a previous "contract". He did not say when the system would be shipped to Iran.
Russian defence experts yesterday acknowledged that the missile system, originally designed in the 1970s, would significantly enhance Iran's ability to shoot down enemy aircraft.
The S-300 had a range far superior to that of the US Patriot system, experts said. It could also shoot down cruise and ballistic missiles, they added.
"It's a formidable system. It really gives a new dimension to Iran's anti-aircraft defences," said one Russian defence expert, who declined to be named.
"It's purely a defensive system. But it's very effective. It's much better than the US system. It has good radar. It can shoot down low-flying cruise missiles, though with some difficulty."
The sale follows Russian president Vladimir Putin's visit to Iran in October to attend a meeting of Caspian Sea nations, the first trip by a Russian head of state to Tehran since Stalin attended a 1943 summit with Churchill and Roosevelt.
Putin has made clear his opposition to the US hardline stance on Iran, and has defended Iran's right to pursue a peaceful nuclear programme.
He has also repeatedly derided the Bush administration's plans to build a missile defence system in Europe to counter a potential nuclear missile fired by Iran or North Korea.
Yesterday Russia's foreign minister, Sergei Lavrov, repeated the Kremlin's contention that the Pentagon's defence shield was aimed at "deterring" Russia, and not at a "hypothetical threat" from Iran.
Lavrov also alleged that the US administration was working to overthrow the Iranian regime. "I think this is a concurrent goal," he said. "If our American partners pursue the aim of regime change... this would be an alteration of policies and we would oppose it."
Earlier this month, Russia delivered the first 80-tonne shipment of fuel to Iran's Bushehr power station, which Russian engineers are controversially building under a $1bn (£504m) contract.
Russia has been Iran's main weapons supplier for several decades. Earlier this year Russia delivered 29 Tor-M1 defence missile systems to Iran under a $700m contract signed in December 2005.
Russian officials would not comment on the Iranian statement, but defence sources told the Interfax news agency that a contract for the missiles' delivery had been signed several years ago. They envisaged the delivery of several dozen S-300 missile systems, they added.
The S-300 is much more powerful and versatile than the Tor-M1. The S-300 is capable of shooting down aircraft, cruise missiles and ballistic missile warheads at ranges of nearly 100 miles, and at altitudes of up to 90,000 feet.
Rumours about the sale of S-300 missile systems to Iran have circulated for a long time, but Russian officials had consistently denied it.
On Tuesday, Russia's military successfully test-fired a new intercontinental ballistic missile capable of carrying multiple nuclear warheads - a weapon intended to replace ageing Soviet-era missiles, Associated Press reported.
The RS-24 missile was launched from the Plesetsk facility in northern Russia, and its test warheads hit targets on the Kura testing range on the Kamchatka peninsula, some 4,340 miles east, strategic missile forces spokesman Alexander Vovk told AP.
Alcance do sistema shahab 3
Irã terá nova defesa antiaérea em 2009, diz Israel
Reuters - Via Terra
O Irã deve receber até o fim deste ano um novo sistema de defesa antiaérea produzido pela Rússia, que ajudaria a defender as instalações nucleares do país no caso de um eventual ataque, disseram nesta quarta-feira fontes importantes da Defesa israelense.
A primeira entrega das baterias de mísseis S-300 deve chegar no começo de setembro, segundo uma fonte, apesar de levar mais 12 meses para que sejam instalados e comecem a operar.
O Irã, que já comprou mísseis terra-ar TOR-M1 da Rússia, anunciou em setembro que tinha encomendado mísseis S-300, mas não especificou quantos. Mas Moscou negou a transação.
Washington lidera os esforços diplomáticos para impedir o acesso do Irã às tecnologias nucleares que sirvam para produzir bombas, enquanto afirma que o uso da força é a última opção a ser considerada caso o Irã não colabore. Israel, cujos aviões de guerra têm treinado para missões de longo alcance, fez ameaças parecidas.
Mas os aliados parecem divergir sobre quando o Irã, que nega querer produzir armas atômicas, pode receber o S-300. A versão mais sofisticada do sistema pode rastrear 100 alvos de uma vez e atirar em aviões a 120km de distância.
"Baseado no que sei, é extremamente improvável que aqueles mísseis contra aviões cheguem ao Irã tão cedo", disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, em um informe, no dia 9 de julho.
Uma autoridade da Defesa israelense disse que o contrato do Irã com a Rússia exigia que os S-300 fossem entregues no fim de 2008. Uma segunda fonte disse que as primeiras unidades chegarão no começo de setembro.
A autoridade concordou com a avaliação de especialistas independentes que acreditam que os S-300 aumentam os desafios que o Irã ofereceria a Israel, caso este o atacasse. As instalações nucleares iranianas são numerosas, distantes e fortificadas.
SSN4 ou Raad
Irã testou com êxito o sistema TOR-1 e um míssil capaz de atingir navios de guerra
Fonte: Pravda
Durante dois dias de manobras aeronavais na região do Golfo Pérsico e Mar de Omã o Irã testou com êxito o seu novo sistema de defesa anti-aérea russo TOR-M1 comprado há menos de um mês na Rússia e um míssil terra-mar de alcance de 350 km, informa televisão iraniana.
As manobras começaram nesta quinta-feira na região do Golfo Pérsico e Mar de Omã, precisou o general Hossein Salami, comandante da Força Aérea dos Guardiães da Revolução (Pasdaran).
A televisão iraniana mostrou imagens de camiões em que está montado o sistema TOR-M1, auxiliado por um radar ultramoderno, e do lançamento dos mísseis no sul do país.
«Este sistema é capaz de atingir aviões lentos, rápidos e mísseis de cruzeiro, podendo os mísseis ser disparados em menos de um segundo e as rampas rearmadas imediatamente», explicou o general.
Salami adiantou que o recurso a estes mísseis consta da «doutrina defensiva dos Pasdaran, para punir qualquer agressão» do inimigo.
No início de Janeiro, a Rússia entregou ao Irã os sistemas de defesa anti-aérea de mísseis terra-ar TOR-M1, no âmbito de um acordo de 700 milhões de dólares (cerca de 538 milhões de euros) assinado em Dezembro de 2005, que compreendeu 25 unidades.
Hoje o comandante-adjunto da aeronáutica dos Guardiães Ali Fadavi, confirmou o testo de um míssil terra-mar.
"Testamos com êxito um míssil de cruzeiro batizado SSN4 ou Raad, que pode alcançar alvos a 300 km no Mar do Omã e no norte do Oceano Índico", disse Ali Fadavi.
Fadavi explicou que "o míssil é capaz de atingir navios de guerra no Golfo Pérsico, no Mar de Omã e no norte do Oceano Índico".
O projétil pode transportar uma ogiva de 500 kg, voar a baixa altitude e evitar os radares, segundo o comandante.
A administração do Presidente George W.Bush, que não exclui uma intervenção militar no Irão, apesar de continuar a apostar na diplomacia para tentar resolver a crise do programa nuclear iraniano, reforçou a presença no Golfo Pérsico com dois porta-aviões, onde as manobras dos Pasdaran decorrem até sexta-feira.
Por Guy Faulconbridge - Via G1
A Rússia anunciou na terça-feira a entrega de novos sistemas de mísseis antiaéreos ao Irã e disse que vai analisar novos pedidos de armas defensivas, o que imediatamente atraiu críticas dos Estados Unidos.
Washington acusa o Irã de desenvolver armas nucleares e de minar a segurança do Oriente Médio, acusações que Teerã nega. A ONU proibiu as atividades nucleares do país, mas não há restrição a negócios com armas convencionais.
O ministro russo da Defesa, Sergei Ivanov, disse a jornalistas em Moscou que a Rússia forneceu os modernos sistemas antiaéreos de curto alcance TOR-M1.
"Estamos desenvolvendo nossa cooperação técnica e militar com o Irã de acordo com a lei internacional e vamos continuar a desenvolvê-la. E se o Irã quer comprar equipamentos defensivos -- ressalto: defensivos -- para suas Forças Armadas, por que não?"
Tom Casey, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, criticou a transação. "Não achamos que seja o sinal adequado enviar ao governo de Teerã quando eles continuam a desafiar as resoluções do Conselho de Segurança. Acreditamos também que certamente não queremos ver nenhum tipo de ajuda ou assistência letal dada a qualquer país que seja um patrocinador do terror."
Ivanov, que também é vice-premiê e citado como possível sucessor do presidente Vladimir Putin, não disse quantos mísseis foram entregues e quando.
A Rússia está também construindo a primeira usina nuclear iraniana, em Bushehr, mas afirma que o país não tem capacidade de desenvolver armas nucleares. O Irã afirma ter direito de desenvolver a energia nuclear civil.
Uma fonte do Ministério da Defesa disse à Reuters que a entrega do material previsto no acordo de 1 bilhão de dólares do sistema TOR-M1 ainda não foi concluída.
Moscou aceitou com relutância em 2006 as sanções da ONU ao Irã, mas considera que elas não se aplicam aos sistemas de mísseis, projetados para derrubar aviões e outras armas em altitudes médias e baixas.
Agências russas de notícias dizem que no ano passado o governo desistiu de vender mísseis antiaéreos S300 de longo alcance ao Irã. Também em 2006, os EUA impuseram sanções a empresas bélicas russas que fizeram vendas a Irã e Síria.
NOTA - A Rússia além de não afirma categoricamente que não vai vender os misseis ao Irã, ja afirmou varias vezes que "venderá" e "entregará" o sistema SA-20/S-300 aos "Persas". Os Russos parecem ter no máximo retrocedido um pouco em seu intento tendo em vista as sanções americanas contra as empresas russas que comercializam com o Irã (leia-se Sukhoi ) , o momento político pós Ossétia do Sul (que levou indiretamente - por força da Ucrânia - a perda das Bases da Marinha Russa no báltico) e o momento de crise econômica mundial que atinge em cheio a economia Russa (lastreada no petróleo que teve uma queda substancial frente ao dólar).
Outro detalhe pouco observado é que o sistema S-300 PMU1 (versão chinesa é denominada “HQ-10/15″) é fabricado sob licença pela China e que pode ser fornecida ao Irã. (assim como os Su-27 - versão chinesa é denominada J-11 e fornecido em "peças de reposição" aos Iranianos). Vale salientar que os sistemas de radares (só o radar!) em 3D Chineses (que integram o sistema “HQ-10/15″ - O JYL-1) já foi vendido a Venezuela (lembra o caso daquele Viking americano que invadiu o espaço aéreo da Venezuela? foi detectado pelo sistema JYL-1 chinês) e ao Irã que pode ter desenvolvido suas versões do míssil (isso eles tem tecnologia - veja o sistema shahab 3 ) e integrado ao radar Chinês JYL-1. Outra opção seria eles terem comprado as baterias ou comprado as baterias “HQ-10/15″ na surdina. Pelas fotos, percebe-se as semelhanças entre o shahab 3 e o S-300.
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