Peritos militares investigam F-16

Os militares da Força Aérea encarregues de investigar o acidente que esta sexta-feira levou um piloto da Força Aérea a ejectar-se durante a aterragem, após falha nos travões, já estão na base de Florennes, na Bélgica.

Fonte: Correio do Amanhã - José Carlos Marques / Antunes Oliveira

A Comissão de Investigação de Acidentes com Aeronaves, composta por cerca de dez elementos, vai apurar as circunstâncias do acidente – que não causou ferimentos ao piloto – incluindo, para além da avaliação mecânica do avião, as condições meteorológicas e a acção dos controladores aéreos.

De acordo com fonte das Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa, o mecânico que acompanhava o avião durante a participação no exercício da NATO já inspeccionou o aparelho e, numa primeira avaliação sumária, não terá detectado danos graves no F16, que parou na berma da pista após o piloto se ter ejectado.


Imagens colocadas em fórum belga na internet mostram ‘despiste’ do F16 português, que saiu da pista belga e parou sozinho após ejecção do piloto
Imagens colocadas em fórum belga na internet mostram ‘despiste’ do F16 português,
que saiu da pista belga e parou sozinho após ejecção do piloto


O acidente obriga à substituição do vidro e da cadeira do piloto, mas só depois de uma inspecção pormenorizada se poderão apurar os custos da reparação.

Ainda assim, o F16 deverá voltar a Portugal a voar, não se sabendo ainda quando.

O avião é um dos 12 aviões MLU – a versão mais moderna dos F16 – à disposição da Força Aérea. Este e mais cinco aparelhos – e outros tantos pilotos – estão a participar num curso da NATO, que ainda decorre.