Esquadrão deixa Base Aérea e vai para Natal

O único esquadrão aéreo que opera na Base de Fortaleza será transferido para a Base Aérea de Natal. Objetivo seria reduzir custos e integrar formação dos estagiários. A data para a mudança ainda não foi definida

Fonte: Jornal O Povo - Por Ricardo Moura - da Redação

A Base Aérea de Fortaleza (BAFz) será reestruturada. Sua única unidade aérea, o 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação (Esquadrão Rumba), será transferida para a Base Aérea de Natal (Bant). O objetivo, segundo O POVO apurou, é concentrar a formação dos estagiários naquela base e reduzir custos. Desde a semana passada, rumores davam conta da mudança. A transferência só foi confirmada ao O POVO pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, sediado em Brasília (DF), no fim da tarde de ontem. A data da mudança, contudo, ainda não foi definida.


Nova Fachada da Base Aérea de Fortaleza (2008)

O plano de transferência do esquadrão, conforme O POVO apurou, já existia há algum tempo e era bastante conhecido pelos militares lotados no Rio Grande do Norte. A base de Natal é responsável pela formação de pilotos de caça e helicóptero. Após a mudança, ela também realizará cursos nas áreas de transporte, patrulha e reconhecimento, especialidades do Esquadrão Rumba.

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Esquadrão Rumba sobrevoa o porto do Mucuripe em Fortaleza

A Base Aérea de Natal abriga três unidades aéreas: o 1°/4° Grupo de Aviação (Esquadrão Pacau), unidade aérea operacional; o 2°/5° Grupo de Aviação (Esquadrão Joker), responsável pela formação de pilotos de caça; e o 1°/11° Grupo de Aviação (Esquadrão Gavião), que forma pilotos de helicóptero.

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Torre de controle do antigo terminal do Pinto Martins

Observe nessa foto tirada depois do "Arrombamento parcial" da parede do Açude Orós que ainda estava em construção (26 de março de 1960 foi quando ocorreu o sinistro que inundou as cidades de: Russas, Aracati, Itaiçaba, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Icó e o distrito de Alto Santo, de nome Castanhão; foram todas evacuadas por forças do exército. Utilizou-se aí, à primeira vez helicópteros no Ceará) Na foto se vê claramente a atiga torre dos tempos da segunda Guerra e a "nova torre" do hoje antigo terminal do Aeroporto Pinto Martins. (compare com a foto colorida acima e veja as marcas do tempo - veja os coqueiros!)

Um oficial da reserva ouvido por O POVO revela que a base de Natal possui equipamentos mais avançados que a de Fortaleza. Sua infra-estrutura também seria mais adequada para a formação dos pilotos. Um outro fator também pesa nessa decisão: a Primeira Força Aérea (I FAE), órgão criado em 2005 e ao qual o Esquadrão Rumba é subordinado, é sediada na Bant.



Instrumentos de controle de voo na cabeceira da pista da Base Aérea de Fortaleza

Segundo a Aeronáutica, as instalações da Base Aérea de Fortaleza devem ser mantidas após a mudança, bem como suas outras atribuições. Ou seja, ela continuaria a funcionar e manter o mesmo nome, mas sem o mesmo status de antes. Questionado se a transferência do esquadrão teria alguma relação com a série de escândalos ocorrida nos últimos anos na BAFz, o órgão nega. Ainda de acordo com o Centro de Comunicação Social, a medida faz parte de um processo de reestruturação que teve início antes da divulgação das denúncias.

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Hangaretes da Base Aérea de Fortaleza durante a última operação CRUZEX

O destino da Base Aérea de Fortaleza pode ser o mesmo que o da Base Aérea de Santos. Em 2006, sua unidade aérea, o Esquadrão Gavião, foi transferida para a base de Natal e ela foi desativada. Os 700 militares que não faziam parte do esquadrão foram remanejados para outras unidades da Aeronáutica e a base tornou-se um ponto de apoio à base de Natal. Procurado pela reportagem, o setor de Comunicação Social da Base Aérea de Fortaleza afirmou que o comando da BAFz desconhece o processo de transferência.

SAIBA MAIS

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=266187
Cerimonia na Base Aérea de Fortaleza

> ESQUADRÃO RUMBA - Foi criado em 24 de março de 1947, mas teve seu comando ativado somente em 15 de novembro de 1956, na Base Aérea de Natal. Foi transferido em 1970 para Recife, onde permaneceu até 1973. Depois foi desativado, retornando às atividades em 1981, no Rio Grande do Norte. Desde 2001, o esquadrão está sediado na Base Aérea de Fortaleza. No início, além da sua missão básica de formar pilotos e tripulantes de bombardeiros leves para a FAB, o Esquadrão Rumba realizava missões de esclarecimento, patrulha e bombardeio.

> BASE DE NATAL - Foi criada no dia 2 de março de 1942 e ativada em 7 de agosto daquele mesmo ano pelo governo Getúlio Vargas. Atualmente, a base desempenha tarefas de formação de pilotos de caça e de helicóptero, treinamentos de militares e segurança do espaço aéreo nacional. Em novembro de 2008, ela foi uma das sedes da Operação Cruzeiro do Sul IV.

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=339144
Detalhe do portão antigo antes da demolição parcial

Portão antigo (1933) e o novo portão ao fundo (2008)


Novo Portão de acesso à Base Aérea de Fortaleza

FORÇA AÉREA BRASILEIRA
BAFZ - Base Aérea de Fortaleza

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Fonte: Ordem de Batalha da FAB

HISTÓRICO

A história da Base Aérea de Fortaleza remonta a 15/maio/1933, quando foi criado o 6º Regimento de Aviação da antiga Aviação Militar do Exército. As atividades do 6º RAv tiveram início em 21/setembro/1936 quando da ativação do Núcleo da Base Aérea, recebendo três biplanos Waco CPF F-5.


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Waco CPF-5 – Aeronave para emprego em missões de adestramento, três tripulantes, equipada com motor Wright Whirlwind R-760-E de 250 hp, radial, 7 cilindros, refrigerado a ar, velocidade de cruzeiro de 135 mph, velocidade máxima de 150 mph, alcance de 400 milhas.

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Waco CPF F5 – Ten Av Phidias Piá de Assis Távora em missão do Correio Aéreo Militar em Mato Grosso. Foi declarado Aspirante da Arma de Aviação em 11 Jan 1937, 10ª Turma.

O Núcleo passou a constituir o 6º Corpo de Base Aérea em 1939 até o dia 22/maio/1941, quando foi criada a BAFZ - Base Aérea de Fortaleza, CE, sob o controle do recém-criado Ministério da Aeronáutica.

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O Mais Famoso B-18 da FAB o Vira-Lata

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B-18 Bolo

Durante a 2ª Grande Guerra, temendo uma possível invasão parte dos países do Eixo, a partir de Dakar no norte da África e também, devido aos sucessivos ataques de submarinos alemães e italianos contra os navios da nossa Marinha Mercante, o governo brasileiro cedeu o uso de bases no Nordeste, aos Estados Unidos. Em contra-partida, nossas forças foram reequipadas com equipamentos modernos.

Fortaleza era onde havia algumas instalações de uma futura Base Aérea, num campo de aviação de grama (Aeroporto do Alto da Balança -Cocorote - Adjacento Field - Atual Base Aérea de Fortaleza). A Base ja era conhecida pelo pessoal do correio Aéreo que voava a Rota do São Francisco, uma das principais linhas do Correio Aéreo Militar. Por isso lá foi criado o Agrupamento de Aviões de Adaptação (Operational Conversion Aircraft Grouping) estabelecido em 4 de Fevereiro de 1942, cujo objetivo era propiciar aos elementos da FAB, um conhecimento atualizado de material mais moderno.

Assim formou-se o núcleo da aviação de patrulha da FAB que entrou na Segunda Guerra, nos idos de 1942. Naquela época o Brasil ainda era um país neutro, mas no entanto, os países aliados desejavam que nos participássemos mais ativamente da guerra, para que o domínio das rotas marítimas do Atlântico Sul, como também o trecho Natal - Dakar, ficasse do lado do aliados.

No início das patrulhas, foram usados, aviões T-6 e Vought V-65B, que eram inadequados as tarefas, pois o vôos de patrulha, na II Guerra Mundial, requeriam aeronaves bimotores, tripulação de no mínimo 5 militares, rádio e armamento adequado (metralhadoras, torpedos e bombas de profundidade).

Para reverter a situação, o governo brasileiro, recebeu apoio norte americano (Lend-Lease Program) e por consequencia aeronaves mais apropriadas à tarefa de patrulhar o Atlântico Sul. O primeiro lote consistiu de 10 caças Curtiss P-36 (USAAF serials 12468, 12453, 12457, 12573, 12465, 12572, 12589, 12520, 12474 and 12467), 2 bombardeiros Douglas B-18 e 6 bombardeiros B-25 Mitchell (USAAF serials 40-2245, 2255, 2263, 2306, 2309, 2310, and 2316), e 6 caças P-40 que ficaram baseados em na cidade de Fortaleza-CE. Este primeiro lote foi utilizado para formar uma unidade provisória para o treinamento do pessoal da FAB.

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P-36A Hawk em Fortaleza

Assim foi formada uma unidade de treinamento da FAB, chamada de Agrupamento de Aviões de Adaptação, que era apoiada por pessoal da USAAC/USAAF/US Navy. Mesmo sendo aeronaves mais modernas do que as que estavam, em uso, ainda não eram adequados a missão recebida, foi quando chegaram os primeiros 10 A-28A Hudson, convém ressaltar que a vindas destas aeronaves, só foi através do intermédio e dedicação do Brigadeiro Eduardo Gomes, que sendo um homem visionário, lutou com todas as forças para o correto e crucial reequipamento da Força Aérea Brasileira.

Até então a FAB, operava sem uma doutrina de padronização. Era do tempo em que voar era uma arte, e também uma característica da Aviação. Era do tempo que qualquer problema encontrado pelo piloto cabia a ele e somente à ele resolver a situação seja ela qual for. Todavia, para permitir uma maior eficácia nas patrulhas exigiu-se que os diversos procedimento a serem executados, deveriam ser padronizados, tanto dentro das normas operativas da FAB, quanto em relação à USAAF.

Este fato levou a criação da USBATU (United States Brazilian Air Training Unit), na cidade de Natal (Parnamirim Field), que estava encarregado em propiciar aos brasileiros, um curso que focava o conhecimento e padronização de procedimentos e materiais. Este curso durava 8 semanas e formou no total 36 oficiais e 64 sargentos. Um do pontos relevantes, deste curso foram as táticas de ataque noturno contra submarino e o uso do radar, um avanço tecnológico que foi decisivo na guerra aérea, além de treinarem em aeronaves mais apropriadas, para as missões de patrulha aérea. Após o curso na USBATU, é que os brasileiros ficaram no ponto de empregarem, a última palavra em vigilância marítimas: os bimotores Hudson, Ventura e o Harpoon.

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A-28A Hudson

Lockheed PV-1 Ventura

Cerimônia de entrega de uma Aeronave Ventura a FAB

Estas aeronaves foram sendo recebidas tão logo os esquadrões brasileiros ficaram aptas a operá-los. O Lockneed A-28 Hudson, era uma versão armada do bimotor de construção metálica Lodestar, possuindo 13,4 m de comprimento, 20 m de envergadura e 3,63 m de altura. Em vôo era impulsionado por 2 motores Wrigth Cyclone, acionado hélices tri-pás de passo variável, atingindo uma velocidade de 440 km/h. Era armado com 4 metralhadoras Browning .30, sendo que duas eram montadas no nariz atirando para frente e duas outras numa torreta móvel colocada sob a fuselagem. Podia transportar 700 kg de bombas, torpedos ou cargas de profundidade. Pesava carregado 8.400kg. Com 5 tripulantes, que eram o piloto, navegador, bombardeador, metralhador de cauda e operador de rádio. Esta fabulosa aeronave foi fabricada até julho de 1943, quando surgiu o seu sucessor: o Lockneed VENTURA.

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A FAB recebeu 6 Curtiss P-40E originalmente destinadas a Inglaterra em 1942 que foram alocados no Agrupamento de Aviões de Adaptação em Fortaleza (a foto deve foi tirada logo após a chegada das aeronaves que foram transferidas para Recife em julho do mesmo ano (e pintadas de verde)

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Foi num dos B-25B desta unidade que uma tripulação mixta brasileira e norte-americada, sob o comando do Cap. Av. Parreiras Horta da FAB, que realizou o primeiro ataque de uma aeronave da FAB a um submarino alemão, às 14:00 h do dia 22/maio/1942. O submarino alemão, navegando na superfície foi surpreendido e reagiu com forte artilharia anti-aérea.

Ataques a submarinos pelas aeronaves B-25 da Força Aérea Brasileira:

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B-25b FAB 40-2310 at Pici Field - Fortaleza AFB - 1942

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Cap. Oswaldo Pamplona Pinto, 1º Ten. Henry HSchwane, Cap. Affonso Celso Parreiras Horta

- Dia 22 de maio de 1942 – Ao realizar missão de patrulha, um Um B-25 Mitchell, do Agrupamento de Aviões de Adaptação, sediado em Fortaleza e tripulado pelos Cap.-Av. Affonso Celso Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona Pinto, tendo ainda a bordo o 1º Ten. Henry H. Schwane, 2º Sgt. Willian D. Tyler, 2º Sgt. Morris Robinson e 3º Sgt. John G. Yates, estes norte-americanos, surpreenderam às 13h57min um submarino do eixo entre o arquipélago de Fernando de Noronha e Atol das Rocas. O avião estava municiado com 10 bombas de demolição de 100 lb, lançando-as em uma única passagem que foram cair próximas do alvo. Devido ao fogo da antiaérea, a aeronave afastou-se da área. Era o submarino Barbarigo, italiano, que torpedeara o navio Comandante Lyra, na tarde de 18 de maio.

- Dia 27 de maio de 1942 – Ocorreram dois ataques: o primeiro pela manhã, a 120 milhas a leste de Fortaleza, um B-25 do Agrupamento de Aviões de Adaptação, sediado em Fortaleza tendo como equipagem o Cap.-Av. Affonso Celso Parreiras Horta, Tenente Cruz Whittington, Sgts. Yates e Killam, norte-americanos, e Sgt. Santiago. Levava como armamento uma bomba de profundidade de 320 lb e três de demolição de 500 lb. O submarino encontrava-se parado na superfície. As bombas foram lançadas, fazendo com que a proa do submarino saísse completamente fora d’água; o segundo deu-se às 16h30, a 40 milhas ao norte de Fortaleza, quando foram lançadas 4 bombas de demolição de 500 lb. A tripulação era composta pelo Cap.-Av. Oswaldo Pamplona Pinto, 1º Ten.Henry H. Schwane, Sgts. Craft e Bexgh, norte-americanos, e o Sgt.Venâncio.

Esses ataques ensejaram mensagem de congratulações do Presidente Franklin Delano Roosevelt ao Presidente Getúlio Vargas.


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B-25 demonstra bombardeio horizontal em Fortaleza (Antigo estande de Tiro de Aquiraz-CE)

B-25 estacionado no pátio da Base Aérea de Fortaleza bem próximo ao prédio onde há as cerimonias da Base (observe a serra do maranguape ao fundo que não me deixa mentir). O B-25 foi uma aeronave tão importante para a Base Aérea de Fortaleza que o 'Clube dos Oficiais' leva o nome B-25. É uma pena que não exista nenhuma aerovave do tipo em exposição estática no âmbito da base.

Em 1944 foi criado na BAFZ o 4º GpBM - Grupamento de Bombardeio Médio, equipado com os Lockeed A-28A Hudson e, posteriormente, com os B-25J Mitchell. As tripulações do 4º GpBM realizaram missões de patrulhas marítima até o final da guerra.

Em 24/março/1947, o 4º GpBM foi redenominado 4º GAv Grupo de Aviação, sendo o seu 1º Esquadrão ativado em 1948. Esta unidade foi designada para missões de bombardeio até 1956, quando foi transformada em unidade de treinamento de caça, recebendo os Republic P-47 Thunderbolt, provenientes do 2º/5º GAv.


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Pátio Interno e torre Antiga da Base Aérea de Fortaleza - (Adjacento field - 1944)

Em maio de 1958, a BAFZ entrou para a era do jato, ao receber 33 Lockheed F-80C Shooting Star, utilizados somente pelo 1º/4º GAv. Em 1966 chegaram os Lockheed T-33, que foram utilizados juntamente com os F-80C até 1973, quando todos foram substituídos pelos Embraer AT-26 Xavante, utilizados até hoje.

Desde 25/novembro/1986, a BAFZ é a sede do 5º/1º GCC - 5º Esquadrão do 1º Grupo de Comunicação e Controle, que tem a missão de monitorar e controlar o tráfego aéreo no Ceará, contando com radares de aproximação para pouso de precisão.

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Xavante do Pacau em exposição na Base Aérea de Fortaleza (pátio interno)

Em 9/janeiro/2002 o 1º/4º GAv foi transferido para a Base Aérea de Natal, RN, e o 1º/5º GAv, Esquadrão "Rumba", veio transferido para Fortaleza, a fim de prosseguir em sua missão de formação de pilotos em aeronaves multimotores.

UNIDADE ALOCADA NA BAFZ:

1º/5º GAv - 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação

Esquadrão Rumba

5º/1º GCC - 5º Esquadrão do 1º Grupo de Comunicação e Controle
Esquadrão Zagal