O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, durante a 3ª Cúpula Brasil-União Europeia, em Estocolmo, que apenas a França apresentou uma oferta oficial para a venda de caças ao País. A informação é da Folha de S.Paulo.
"Recebi uma carta do primeiro-ministro (da Suécia, Fredrik Reinfeldt) em Pittsburgh (na cúpula do G20). Oficialmente, eu não conheço a proposta", afirmou o presidente. "A única proposta que eu recebi textualmente foi a de Sarkozy (presidente da França), em visita ao Brasil."
Segundo a Folha, a questão foi tratada entre Lula e Reinfeldt apenas em uma breve conversa particular, quando Lula disse que ainda não tomou a decisão. O chanceler sueco, Carl Bildt, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, também falaram sobre o assunto.
"Vi na televisão piratas sequestrando um navio pelo lado da Somália. Daqui a pouco aparece um pirata para pegar o nosso pré-sal, então nós temos que nos cuidar", brincou Lula, justificando a compra dos aviões.
Na segunda-feira, o governo brasileiro afirmou que está mais inclinado à empresa francesa Dassault do que à sueca Saab e à americana Boeing na disputa por um contrato para a compra de aviões de combate, devido à oferta de transferência irrestrita de tecnologia.
Durante uma visita a Buenos Aires, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou o apoio do governo brasileiro ao caça francês Rafale, da Dassault, no contrato para o fornecimento de 36 aeronaves. O Rafale compete com o Gripen NG da Saab e o F-18 Super Hornet da Boeing.
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