E a decisão final continua no ar...
Fonte: Lauro Jardim (Radar - Revista Veja) - Via: Aviation News
Entrou areia grossa na bilionária compra dos 36 caças Rafale, produzidos pela França. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito aos mais próximos que o comando da Aeronáutica se decidiu pelos caças suecos, fabricados pela Gripen – recusando-se, assim, a chancelar o negócio com os franceses, como deseja Lula. Nessas conversas, Jobim admite que, quando deixar o ministério, em abril, nenhuma solução terá sido dada.
Nota do Vinna: Na minha opinião todas estas noticias lançadas no final do ano passado via imprensa, tem um so objetivo: Desqualificar o Rafale (que eu pessoalmente temo o custo operacional) e gerar um clima ruim com a área militar na época da eleição (para quem sabe, forçar um FX-3 com o F-35?). Ainda acho que o relatório da FAB não "puxa a sardinha para o Gripen" por um motivo muito importante o avião não existe; deverá ficar pronto depois dos prazos previstos pela FAB para substituir os F-5, Mirage e AMX e um detalhe técnico que não deve passar despercebido: o Aviãotem um alcance pequeno se comparado com os concorrentes (não vou dizer mais porque isso é so um comentário). Quem acompanha as forças armadas mesmo que de longe, sabe que elas estão passando por um GRANDE processo de modernização e que o que esta sendo feito neste governo do Lula é um importante tijolo na reconstrução das Forças Armadas Brasileiras.
1 Comentários
Vale a pena ler
Fonte: Jornal da Câmara – Emanuel Fernandes (Deputado Federal)
A decisão de equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com caças de última geração, o Projeto FX, não é nova. A primeira tentativa de compra começou em 1996. Marcado por atrasos, cancelamentos e adiamentos, o programa foi retomado em 2008, desta vez com o nome de FX-2. E agora se encontra na fase final. A Dassault (França) disputa o contrato para fornecer 36 caças à FAB com o Rafale; a Boeing (EUA), com o caça F-18 Super Hornet; e a Saab (Suécia), com o Gripen NG. O preço do Rafale teria caído de US$ 8,2 bilhões para US$ 6,2 bilhões depois que o presidente Lula declarou a sua preferência pelos aviões franceses e pediu ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, que intercedesse junto ao fabricante. As propostas da Boeing e da Saab estariam avaliadas em US$ 5,7 bilhões e US$ 4,7 bilhões, respectivamente. Em meio às controvérsias sobre a melhor proposta, um grupo de empresários de São José dos Campos (SP), da cadeia aeronáutica, liderado pelo ex-ministro e fundador da Embraer, Ozires Silva, tenta convencer o governo a adotar um programa de desenvolvimento do caça brasileiro. No modelo proposto, a indústria aeronáutica nacional, ao invés de esperar a prometida transferência de tecnologia, seria contratada para desenvolver o avião junto com o fornecedor estrangeiro