Nae Cavour em meio as Jangadas do Mucuripe em Fortaleza
Foto: Vinna/Alexandre Maciel/Fernando Bruno
PORTA-AVIÕES ITALIANO RECEBE PRIMEIROS FERIDOS DO HAITI
Fonte: ANSA
Foto: Vinna/Alexandre Maciel/Fernando Bruno
PORTA-AVIÕES ITALIANO RECEBE PRIMEIROS FERIDOS DO HAITI
Fonte: ANSA
O porta-aviões italiano Cavour, que após levar ajuda humanitária ao Haiti atracou na vizinha República Dominicana, recebeu hoje dois feridos que eram atendidos no hospital coordenado pela Defesa Civil italiana em Porto Príncipe.
Foi a primeira operação do tipo envolvendo a embarcação, que levou ao Haiti uma missão de voluntários ítalo-brasileira. Os dois feridos -- um sacerdote e uma mulher -- foram transferidos em um helicóptero e estão em estado grave.
Segundo o responsável pela missão da Defesa Civil italiana, Rosario Chiarenza, o padre precisou amputar uma perna e terá de tratar uma infecção que pode atingir outros membros.
A situação da mulher, por outro lado, é menos grave. Ela foi operada devido a uma pancreatite aguda. Ainda assim, foi levada ao porta-aviões para fazer uma tomografia e alguns exames mais detalhados.
Chiarenza explicou que o hospital coordenado pela Defesa Civil italiana em Porto Príncipe continua a receber "centenas de pessoas, a maioria mulheres e crianças, que necessitam de tratamentos específicos".
No dia 12 de janeiro, o Haiti foi atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter. Foi o mais forte abalo sísmico sentido na região em dois séculos. Segundo dados divulgados nesta semana pelo governo local, pelo menos 200 mil pessoas morreram. A capital Porto Príncipe ficou devastada.
O porta-aviões Cavour partiu da cidade italiana de Spezia no dia 19 de janeiro levando cerca de 900 pessoas, 135 toneladas de ajudas fornecidas pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) e mais 77 toneladas de material da Cruz Vermelha Italiana. Antes de chegar ao Haiti, a embarcação fez uma escala no Brasil.
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