Presença da FAB aumentou em 40% capacidade de transporte de alimentos para vítimas no Chile
Colômbia, Estados Unidos, Chile, Equador e Brasil. São muitas as nacionalidades em Concepción, cidade que concentra as operações de ajuda humanitária às vítimas do terremoto no Chile.
Todos os dias, chegam aqui doações vindas de muitos lugares do mundo, mas apenas o Brasil está com aeronaves baseadas no aeroporto transformado em base militar. Dois H-60 Blackhawk do Esquadrão Harpia, de Manaus, fazem voos de transporte de cargas e passageiros, lado a lado com helicópteros chilenos.
De acordo com o Comandante Victor Drake, chefe da operações aéreas em Concepción, a presença brasileira aumentou em 40% a capacidade de transporte por helicópteros. "Os helicópteros tem podem levar muita carga a uma velocidade alta, o que ajudou muito na distribuição de alimentos", explicou. Segundo ele, as operações aéreas conjuntas, como a Cruzex e a Salitre, e os laços de amizade entre a FAB e a Força Aérea Chilena se mostraram eficazes no momento em que foi necessário atuar em uma situação real.
Para a Tenente Forno, jovem aviadora chilena que pela primeira vez atua com pilotos de outros países, a participação brasileira é uma oportunidade. "É uma grande oportunidade, tanto pessoal quanto profissional", disse.
Militares brasileiros e chilenos realizam todas as etapas das missões em conjunto, do planejamento ao pouso em comunidades que ficaram isoladas após o terremoto. Como ambas as forças operam a mesma aeronave, a troca de conhecimentos também tem sido apontada como um dos grandes pontos positivos da missão.
O major Newton Zanchitta, comandante do grupamento brasileiro no Chile, ressalta que a operação traz aprendizado para todos os envolvidos. "Nós aqui estamos operando como se fizessemos parte do esquadrão chileno de Blackhawk e essa experiência é única para o treinamento dos pilotos", afirmou
Fonte: FAB - Do enviado especial, Tenente Humberto Leite
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