O helicóptero dos Estados Unidos que caiu no sábado no Afeganistão, matando 30 militares americanos, foi derrubado pelos talibãs, que criaram uma armadilha para as forças especiais com informações falsas, informou uma fonte do governo afegão à AFP.
O incidente foi o mais letal para a coalizão desde o início do conflito no Afeganistão há quase 10 anos.
"Confirmamos que o helicóptero foi derrubado e que caiu em uma emboscada executada por um líder talibã, Qari Tahir", declarou a fonte governamental, que pediu anonimato.
A informação não foi confirmada até o momento pela Otan nem pelo Exército americano.
"Deram informações falsas aos americanos, ao afirmar que havia uma reunião dos insurgentes talibãs em um complexo de residências. Sabiam o itinerário que os helicópteros seguiriam e tomaram posição com seus homens no vale", disse a fonte.
Quando o helicóptero se aproximou foi alvo de disparos de morteiros e armas antiáereas.
O helicóptero transportava forças especiais que dariam reforço às tropas americanas na operação contra o complexo suspeito.
Fonte: AFP - Via: Pernambuco.com
O incidente foi o mais letal para a coalizão desde o início do conflito no Afeganistão há quase 10 anos.
"Confirmamos que o helicóptero foi derrubado e que caiu em uma emboscada executada por um líder talibã, Qari Tahir", declarou a fonte governamental, que pediu anonimato.
A informação não foi confirmada até o momento pela Otan nem pelo Exército americano.
"Deram informações falsas aos americanos, ao afirmar que havia uma reunião dos insurgentes talibãs em um complexo de residências. Sabiam o itinerário que os helicópteros seguiriam e tomaram posição com seus homens no vale", disse a fonte.
Quando o helicóptero se aproximou foi alvo de disparos de morteiros e armas antiáereas.
O helicóptero transportava forças especiais que dariam reforço às tropas americanas na operação contra o complexo suspeito.
Fonte: AFP - Via: Pernambuco.com
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Traição teria sido a causa da morte no Afeganistão de membros da unidade que matou Bin Laden
Depois das manchetes dos jornais informarem mundo afora sobre a derrubada, no sábado 6, do helicóptero de transporte de tropas CH-47Chinook na cidade afegã de Sayyedabad - província de Wardak -, com 38 militares carbonizados (31 norte-americanos e 7 afegãos), começaram a vazar informações até então secretas.
Esse tipo de vazamento decorreu do inconformismo com o falimento de uma “missão militar” de alto risco e que deveria contar com o denominado “elemento supresa”.
Os norte-americanos envolvidos no Afeganistão desde outubro de 2001 falam em “traição” de informantes ou de oficiais militares das novas forças militares afegãs, formadas pela Nato-Otan.
O contingente de talebans que estavam em Sayyedabad teria recebido a informação sobre a operação norte-americana e aguardava o ataque. O helicóptero restou atingido por um velho lançador de granadas tipo Rpg: o armamento é empregado contra tanques e, na falta, acabou utilizado para abater o helicóptero Chinook.
Os talebans, e o mula Omar (Bin Laden foi casado com uma das suas filhas), estão a vibrar com o feito. A operação em Sayyedabad contou com militares da Navy Seal. E 22 das vítimas fatais (fala-se também em 18) pertenciam à unidade denominada “Team 6”, da força especial dos Navy Seals.
Dessa unidade, “Team 6” foram escolhidos os integrantes da Operação Jerônimo, que esteve sob o comando do vice-almirante William McRaven. Em 2 de maio passado, os militares tirados da unidade “Team 6” para fazer parte da Operação Jerônimo localizaram e eliminaram Osama bin Laden, líder alqaedista.
A falida operação em Sayyedabad fora classificada como de grande importância em face do início, em duas semanas, da retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, com conclusão estabelecida para 2014.
Com datas fixadas e inúmeras falas do presidente Barack Obama a garantir a retirada das tropas que invadiram o Afeganistão em outubro de 2001, os talebans prepararam ações pontuais voltadas a desacreditar promessas de Karzay, difundir o medo na população e eliminar os oficiais das novas forças armadas do Afeganistão, que assumiriam, com a retirada das tropas da coalizão, postos controlados pela Nato-Otan. O governo do presidente Karzai se empenha, com apoio das forças coordenadas pela Nato-Otan, a criar um sistema de segurança apto a garantir o poder e suportar as ofensivas dos talebans.