Segundo Bernardo, porém, o prazo curto para que o satélite seja colocado em órbita pode dificultar a sua montagem no País. Se o Brasil não lançar o equipamento até o fim de 2014, corre o risco de perder a posição orbital que lhe foi reservada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). "Se necessários, podemos até tentar negociar uma prorrogação, mas em tese teríamos que voltar para o fim da fila", completou o ministro.
Esse primeiro satélite geoestacionário será voltado principalmente para a área de telecomunicações, participando do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Mas parte dele - entre 15% e 20% da capacidade total - será direcionado para uma frequência a ser operada pelas Forças Armadas.
Outro satélite geoestacionário, que também será voltado para pesquisas meteorológicas, está previsto para ser lançado em 2018. "Nós vamos fazer uma prospecção no mercado para saber se é possível fazer algumas etapas aqui, como a montagem. Para isso poderemos inclusive nos associar com empresas privadas que tenham condição de nos ajudar. A ideia é desenvolver no Brasil capacidade montar os satélites", acrescentou o ministro.
Fonte: Diário do Grande ABC
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