O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent
Fabius, defendeu que a oferta dos 36 caças Rafale, da companhia
Dassault, que o país pretende vender ao Brasil, "é melhor" do que a das
outras duas empresas que também estão na disputa, uma americana e uma
suíça.
Fonte: Terra
"Consideramos que é a melhor proposta, em diferentes planos, mas
em particular no âmbito tecnológico", indicou o chefe da diplomacia
após se reunir em Paris com o ministro de relações exteriores do Brasil,
Antonio Patriota.
Os Rafale concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da americana
Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab, em um processo de licitação
internacional que está suspenso há vários meses por razões
orçamentárias.
"A proposta francesa segue vigente, mas a decisão é dos
brasileiros", acrescentou Fabius em uma entrevista coletiva na qual
qualificou como "excelente" a cooperação entre ambos os países.
Patriota, por sua vez, fechou o tema alegando que por enquanto não há
"nenhum elemento adicional" e que a decisão está a cargo da Presidência e
o do Ministério da Defesa.
A reunião e o posterior encontro serviram para que ambos os
ministros ressaltassem, além disso, a vontade de passar a relação
bilateral a uma "fase superior", cooperando nos âmbitos econômicos,
culturais, científicos e educativos.
A partir de agora e de maneira intercalada, segundo os dois
chanceleres, haverá um encontro anual entre seus respectivos presidentes
- François Hollande e Dilma Rousseff, seus ministros da Defesa e
conselheiros diplomáticos a fim de estreitar esse vínculo.
"Queremos que os mecanismos já existentes sejam mais dinâmicos",
acrescentou Patriota, que decidiu também reativar o trabalho de um
grupo econômico e comercial de alto nível.
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