https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8kqyW-1wTjS4hNnUNDxuN_jLHy9EuBk9xnAIfKLmgAG2mvq1-2Xlp0F_WAau0CdrW1GILK51PGlo_IJj4TshuNo_hXreGzQNdLBCd7qTO39C5zpNFzRlWEuZoMEQIYEUkg7RomhEtJ4NM/s1600/Cyber-War-photo-21.jpgO Brasil acabou de criar sua Política Cibernética de Defesa, criando as estruturas básicas para prevenção e defesa do seu ciberespaço. Com isso espera-se que o país alcance as grandes potências até certo ponto. Mas Israel, foi além e já está no próximo nível de investimentos no setor.
Israel é conhecido por seu poder bélico, financiado em grande parte pelos Estados Unidos. No último conflito com o Estado Palestino – ONU não reconhece como Estado, mas o Brasil sim – Israel provou que o Domo de Ferro, sistema antimísseis, funciona e muito bem. Agora o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu anunciou a versão digital do escudo e com adolescentes como soldados.
De acordo com Netanyahu, em discurso na Ashkelon Academic College, situada na cidade de Ascalão, o programa “Magshimim Leumit”, ou “Dever Nacional”, tem como objetivo proteger as estruturas vitais de Israel, que segundo o premier, estão sob ataque de Irã e de outras forças.
O programa tem público alvo adolescentes entre 16 e 18 anos, que serão treinados para manter Israel no topo militarismo cibernético.
Durante a “Pilar de Defesa”, operação que realizou diversos ataques aéreos dentro do território palestino, ocorreram milhões de ataques coordenados em desfavor de sites de entidades públicas e privadas, a fim de, principalmente, protestar contra a desproporcionalidade da operação, que resultou em 11 civis mortos, entre eles 4 crianças, e 539 feridos. Segundo Israel, foram bloqueados 44 milhões de incursões cibernéticas.
Poder cibernético de Israel
Israel há muito tempo está preparada para um guerra cibernética. Mas nos últimos tempos o país mostrou que seu poderio é maior que o imaginado.
Em 2010, a Symantec apontou Israel como desenvolvedora do poderoso verme (worm) Stuxnet que destruiu centrífugas de urânio de usinas do programa nuclear iraniano.
Logo em seguida, a Kaspersky revelou que as pragas Duqu e Flame, responsáveis pela destruição de centenas de estruturas críticas, principalmente nucleares, por todo o Oriente Médio, seriam dos mesmos responsáveis pelo Stuxnet, por conter características complexadas semelhantes.
O jornal estadunidense Washington Post ainda divulgou que fontes do governo norte americano confirmaram que os ataques partiram de Israel em cooperação com os Estados Unidos.
Não é só o país que deve estar preparado. Uma guerra cibernética, não só contra Estados mas contra forças ocultas espalhadas pela internet, não é como conflitos tradicionais, com soldados armados. A qualquer momento estruturas críticas, como usinas energéticas, nucleares, sistemas aéreos, até dos carros modernos, podem ser atacados, levando milhões de pessoas para a Idade da Pedra, do dia para a noite.
Apesar do exagero na situação, Barack Obama e Hu Jintao, presidente chinês, em 2009 já discutiam acerca do assunto, que pode causar sérios prejuízos imediatos e impactar qualquer um. Para exemplificar a realidade da situação, no começo de 2012, um cracker chamado OxOmar invadiu sistemas comerciais e expôs dados de cartão de crédito de 30 mil pessoas em Israel.
Você estaria preparado para os prejuízos de uma invasão de sistema comerciais que possuem seus dados ou um comprometimento de informações fiscais nos computadores da Receita Federal?