https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiegBytWp5XfDpmpQDN6krywdf-EKL08FJdjB2PsXjw4F0MLe0vrjHiNENBNWgJmtidwkAd0_pKV0WHZwmNvadT3HHYtq601ayr38S0smRNWGZXP-VJq_8z1-1jjRMyboGTGGjjF-zuong/s1600/libia-desvastada-pela-otan.jpgNo esforço de reconstruir a Líbia, após a mudança política instaurada a partir da morte do então presidente Muammar Khadafi, em 2012, o governo busca se aproximar de vários países, inclusive do Brasil, para atrair investimentos. O ministro do Petróleo e Gás da Líbia, Abdulbari Al Arousi, esteve no Brasil e pediu que a Petrobras amplie os investimentos e a atuação no país. Antes da visita de Al Arousi, o vice-primeiro-ministro da Líbia, Omar Abdulkarim, também esteve no Brasil.
Localizada no Norte da África, a Líbia detém grandes áreas petrolíferas e é apontada como a sétima maior reserva do mundo e a maior da África. O país está às margens do Mar Mediterrâneo, com 2 mil quilômetros de costa, o que para os empresários facilita ainda mais o comércio.
O embaixador do Brasil na Líbia, Afonso Carbonar, disse que há interesse de vários setores da sociedade e do governo líbio em relação aos investimentos no mercado brasileiro. Segundo ele, é fundamental que “ambos se conheçam mais”. Em agosto, deverá ocorrer um seminário, no Rio de Janeiro, sobre o tema.
Desde o reconhecimento do novo governo, em setembro de 2011, o Brasil busca fortalecer as relações com a Líbia. O vice-primeiro-ministro  Omar Abdulkarim esteve no Brasil em abril de 2012 e indicou o interesse em ampliar a cooperação entre os dois países. Em agosto de 2012, foi reaberta a Embaixada do Brasil em Trípoli.
Na passagem pelo Brasil,  Al Arousi disse que o governo líbio quer atrair empresas brasileiras nas áreas de construção civil, engenharia, energia e petróleo. O líbio se reuniu com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior) e Edison Lobão (Minas e Energia).
Uma das propostas de Al Arousi é que a Petrobras desenvolva uma parceria equilibrada e mutuamente lucrativa para explorar o petróleo na Líbia. A ideia é usar a tecnologia da estatal em águas profundas como suporte para a Líbia.
Para o embaixador brasileiro, as visitas de autoridades líbias ao Brasil contribuem para “abrir oportunidades de colaboração entre os dois países”. Na visita ao Brasil, Al Arousi disse que os líbios querem aprender com os brasileiros a organização da Copa de 2014, pois em 2017 o país concorrerá à sede da Copa Africana de Nações.
Na Líbia, tradicionalmente, várias empresas investem principalmente na área de infraestrutura, como  a Odebrecht, responsável pela construção do Aeroporto Internacional de Trípoli e do terceiro anel viário da cidade, a Queiroz Galvão, com seis obras de infraestrutura na região de Benghazi, e a Andrade Gutierrez, que coordena obras de reurbanização em Trípoli.

Fonte: DN