A Lockheed Martin resolveu muitos problemas de qualidade no programa
de jatos de combate F-35, de 392 bilhões de dólares, desde uma
preocupante auditoria do gabinete de inspeção geral do Pentágono no ano
passado, afirmaram representantes graduados do governo e da indústria
nesta segunda-feira.
Os representantes fizeram comentários a
respeito de um relatório de avaliação anual, feito pelo inspetor geral,
que foi concluído em dezembro de 2012, mas não havia sido liberado até
esta segunda-feira.
O relatório disse que cada caça construído
teve mais de 800 problemas de qualidade, em média, e culpou tanto o
gabinete do Pentágono para o programa do F-35 quanto a Agência de
Administração de Contratos de Defesa pela "inadequada" e "ineficaz"
supervisão do programa de armas mais caro do Pentágono.
O
relatório disse que as questões poderiam implicar "hardware não
adequado, aeronaves menos confiáveis e aumento do custo", mas disse que o
gabinete do programa do F-35 estava implementando ações corretivas.
Avaliações adicionais do programa estavam sendo planejadas, acrescentou o relatório.
"Esta
foi uma chamada para que fôssemos mais rigorosos", afirmou Eric
Branyan, vice-presidente da gestão do programa do F-35 da Lockheed, em
uma entrevista à Reuters por telefone.
"Nós levamos isso muito a
sério", disse ele, completando que a Lockheed adotará uma série de
iniciativas específicas para dar foco à qualidade e também havia criado
um conselho de qualidade mundial com seus 10 principais fornecedores.
O
programa do F-35 registra anos de atraso a um custo 70 por cento mais
alto que as estimativas iniciais, mas representantes do Pentágono
disseram que ele teve progresso em testes de voo e nos custos
operacionais e de produção no longo prazo. Eles também prometeram
proteger o programa de cortes no orçamento para garantir que
permanecesse no caminho certo.
A Lockheed está construindo três
variantes do novo jato para os militares dos Estados Unidos e de oito
países que financiaram seu desenvolvimento: Grã-Bretanha, Canadá,
Austrália, Noruega, Itália, Turquia, Dinamarca e Holanda. Israel e Japão
também fizeram encomendas.
2 Comentários
Em outro viés, além da venda de armamento de geração sempre ultrapassada e com equipamentos e sistemas obsoletos, a propaganda que a vende promete o que jamais será entregue... devidamente "segurado" por item do Acordo de Venda cuja multa sempre será irrisória...
Miguel Junior.
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