O
AF-1B N-1008 modernizado poderá ser utilizado em operações de
inteligência, uma vez que apresentou evolução no quesito furtividade,
por receber pintura que reduz a identificação visual.
Todas as aeronaves
modernizadas receberam o radar israelense EL/M 2032, que possui os
seguintes modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, e tem
como principal tarefa detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície,
além de fornecer medida de distância ar-solo para o subsistema de
pontaria de armas.
O radar, no sub-modo TWS (Tracking While Scan),
possui capacidade de localizar e rastrear automaticamente 64 alvos,
simultaneamente, marítimos ou terrestres. No modo SAR (Abertura
Sintética), é possível fazer o mapeamento terrestre em operações de
esclarecimento (reconhecimento).
Com
a incorporação do Porta Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico” e
seu Radar 3D 997, será possível realizar o vetoramento das aeronaves
decolando a partir de terra, para conduzir operações de guerra naval em
apoio à Força Naval.
Será igualmente possível realizar ações de defesa
aeroespacial, ativa e passiva, da Força Naval ou de Fuzileiros Navais,
garantindo um nível de proteção e ações em oposição à ameaça aérea
inimiga.
Ao
verificar a obsolescência dos sistemas de combate das suas aeronaves de
asa fixa e objetivando fomentar a indústria nacional, a Marinha
celebrou em 2009, contrato exclusivo com a Embraer Defesa e Segurança,
escolhida para ser a Primer Contractor para a modernização de
suas aeronaves de asa fixa.
Desde de então, a Embraer iniciou projetos
mediante requisitos diferentes daquelas aeronaves que operam apenas a
partir de terra. O projeto de modernização objetivou atender a
requisitos de um avião que operasse com capacidade de alinhamento do
sistema inercial sob plataforma móvel e que precisasse operar em
ambiente com alta emissividade eletromagnética.
Estas características
são um marco no contrato que elevam o know how em projetos, tanto para a Marinha do Brasil quanto para a Embraer.
Da MB
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