Nota do Vinna: Como sempre durante o desfile mas desta vez sem fazer alarde, o Irã mostrou vários equipamentos e o que chamou muita atenção foi o desfile de mísseis em tubo em configuração muito similar ao sistema S-300 russo. O Sistema encomendado de Moscou em 2007 segundo fontes oficiais jamais foi entregue. O sistema Russo é capaz de abater aviões, mísseis de cruzeiro e míssil balísticos com ogivas nucleares a uma distância de 145 quilômetros e a uma altitude de 90 mil pés. O que chamou a atenção quanto a este sistema iraniano similar ao S-300 é que foi mostrado sem se fazer acompanhar do sistema de radar e comando, tendo sido demonstrado apenas os mísseis Há algum tempo o Irã disse que desenvolveria seu próprio sistema similar ao russo.



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Já especulamos AQUI que o sistema S-300 PMU1 (versão chinesa é denominada “HQ-10/15″) é fabricado sob licença pela China e que esta pode ser fornecida ao Irã. Vale salientar que os sistemas de radares (só o radar!) em 3D Chineses (que integram o sistema “HQ-10/15″ - O JYL-1) já foi vendido a Venezuela (lembra o caso daquele Viking americano que invadiu o espaço aéreo da Venezuela? foi detectado pelo sistema JYL-1 chinês) e ao Irã que pode ter desenvolvido suas versões do míssil (isso eles tem tecnologia - veja o sistema shahab 3 ) e integrado ao radar Chinês JYL-1. Outra opção seria eles terem comprado as baterias ou comprado as baterias “HQ-10/15″ na surdina. Pelas fotos, percebe-se as semelhanças entre o shahab 3 e o S-300.


Ahmadinejad desafia: "Nenhum inimigo" se atreve a "pôr as mãos em território iraniano"

O Presidente iraniano fletiu hoje o músculo militar da República Islâmica durante o desfile anual do Exército em Teerã, afirmando que não existe atualmente uma potência com suficiente poder para atacar o país. Depois de ter acusado, na véspera, os Estados Unidos de serem os únicos “criminosos atómicos” da História, o regime, pela voz de Mahmud Ahmadinejad, referiu-se a Israel como um “micróbio corrompido” a “erradicar”.

A passagem, diante da tribuna do regime, dos mísseis Ghadr, Sajjil e Shahab-3, capazes de cumprir distâncias de dois mil quilômetros, foi o ponto alto do desfile deste domingo em Teerão. As características tecnológicas dos projécteis colocam o território israelita e as bases militares norte-americanas no Médio Oriente ao alcance do gatilho iraniano. Uma contingência que Mahmud Ahmadinejad traduziu em palavras: "Hoje as nossas Forças Armadas dispõem de tanto poder que nenhum inimigo vai acalentar pensamentos malévolos para pôr as mãos em território iraniano".

Durante o discurso preparado para o Dia do Exército, o Presidente do Irã tornou a fazer dos Estados Unidos e de Israel os alvos preferenciais da retórica do regime dos ayatollahs. Se a presença norte-americana no Médio Oriente e no Afeganistão é encarada como uma ameaça direta à soberania e à esfera de influência regional de Teerã, o Estado hebraico é visto como "um micróbio corrompido" que constitui "a principal causa de insegurança na região".

"Eles têm de deixar a nossa região. Isto não é um pedido, é uma ordem das nações da região. É a vontade das nações regionais. Se eles estão interessados em ajudar à segurança da região, têm de desmantelar a sua presença militar e parar de apoiar Israel", lançou Ahmadinejad, referindo-se aos Estados Unidos. Na véspera, ao abrir uma conferência internacional sobre a proliferação nuclear, o Presidente iraniano defendera o afastamento dos norte-americanos da Agência Internacional de Energia Atómica.

"A principal causa de insegurança"

Mahmud Ahmadinejad não citou diretamente os Estados Unidos. Duas faixas de grandes dimensões sublinharam a intervenção do Presidente iraniano. Uma delas proclamava que Washington "nada pode fazer". Chegado o momento de atacar o Estado hebraico, que comemora na próxima terça-feira os 62 anos da sua criação, as palavras azedaram ainda mais.

"O regime sionista está empenhado na via que levará à sua queda. As nações da região, ao fim de cerca de 60 anos, querem erradicar aquele micróbio corrompido, que é a principal causa de insegurança na região", afirmou Ahmadinejad, para depois instar as "grandes potências" a "partirem" e a "permitirem que os países da região e os palestininos resolvam o problema".

Esta não é a primeira vez que a cúpula do regime iraniano alega que Israel está condenado à "destruição". O próprio Mahmud Ahmadinejad provocou uma vaga de indignação entre a comunidade internacional em 2006, quando descreveu como um "mito" o Holocausto na II Guerra Mundial.



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Elements of the elite Army 23rd Commando Division

Foreground: Iran Army non-commissioned officers (NCOs)

Right: Army marksman with G3-A3 (G3A6),
telescopic sight and night vision goggles

Young Army soldiers with RPG7 (RPG-7) rocket-propelled
grenade launchers and MGA3 (MG 3) general purpose machine guns.

Young Basidji paramilitaries

Top Honor Basidji paramilitaries

Baluch Basij armed with KLS (AKM) assault rifles

Motorized NAJA Special Guards (guard-e vijeh)

NAJA Border Protection Force

Foreground: NAJA Border Protection Force
Background: NAJA Special Guards

"Blue Battalion" Marines armed with G3-A4 battle rifles

Marine Commandos in digital BDUs,
armed with MPT-9 (MP5) SMGs

Marine Special Forces armed with G3-A4 battle rifles

Foreground: Young IRGC sergeants armed
with KLS (AKM) assault rifles

IRIADF enlisted personnel

Unknown elite unit in new digital camo BDUs,
armed with MPT-9 (MP5) SMGs

Unknown Army unit; 2nd row composed of marksman
with G3-A4s equipped with HP telescopic sights

Unknown Army Unit

Asymmetric Special Force (team white)

Asymmetric Special Force (team black)
Front view of Babr carrier and S-300 variant missile tubes

Top view: Iranian S-300 variant missile tubes

Video still, rear section of Iranian S-300 variant launcher

Sofreh Mahi (flatfish) stealth drone

Motorized ATV 4x4 RPG7 Teams

Motorized RPG7 Teams appear to be the best equipped ever

Iranian MRBM chronology: First, the Shahab-3 (Meteor)

Second, the Ghadr-1 (Intensity)

Third, the Sejjil-2 (Lethal Stone)

Self-propelled Ra'd strike missile

IRIAF F-4E Phantom II flyover, Tehran

IRIAF MiG-29 flyover, Tehran

Exibição de armamento

O programa de desenvolvimento de armas do Irã remonta à guerra com o Iraque, travada entre 1980 e 1988, tendo sido lançado para responder ao embargo imposto pelos Estados Unidos. O país produz desde 1992 os seus próprios tanques, veículos de transporte de tropas, aviões militares e mísseis. O Shahab-3, exibido este domingo em Teerão, tem capacidade para transportar uma ogiva nuclear.

Segundo as agências iranianas, o desfile incluiu equipamento de defesa aérea semelhante ao sistema S-300, de produção russa, que é capaz de abater aviões, mísseis de cruzeiro e míssil balísticos com ogivas nucleares a uma distância de 145 quilômetros e a uma altitude de 90 mil pés. Teerã encomendara a Moscou, em 2007, um sistema de defesa S-300, mas nenhum dos componentes foi entregue, uma falha que as autoridades russas atribuíram a "problemas técnicos".

A consolidação das estruturas militares do regime orienta-se agora para Israel, que não abdica de manter planos atualizados para uma eventual ofensiva contra o Irã.

Fonte: RTP - adaptado By Vinna (diagramação e notas)