Segundo anunciou o ‘Flightglobal’ a Venezuela é um dos potenciais compradores do caça chino-paquistanês JF-17 “Thunder”.
Por outro lado, Zeng Wen, vice-presidente da estatal China National Aero-Technology Import e Export Corporation – CATIC, informou, sem precisar os nomes que a empresa ‘conversa’ com “seis outros países”.
Quando do seu lançamento eram ventilados Somente o Sri Lanka e o Zimbabue. Entretanto o Flightglobal.com inclui agora a Venezuela e o Egito como países que negociam com a CATIC. (outros paises que se interessaram pelo JF-17 e pelo J-10: Irã, Coreia do Norte, Sérvia, Siria , Azerbaijão e Moldavia)
A inclusão da Venezuela entre os países que negociam com a CATIC coincide com a visita a Caracas, em uma delegação militar chinesa, chefiada pelo chefe do Exército, o general Chen Bing.
O Paquistão é até agora o único país que adquiriu o "JF-17". O Paquistão tinha, no início deste ano de 14 aeronaves operacionais, mas confirmou uma encomenda de 50 unidades adicionais. Podendo chegar a um total de 250. Espera-se que a china em breve incorpore o caça a seu inventário.
O JF-17 é um caça de terceira geração, de um só motor (russo) desenvolvido para substituir diversos modelos existentes na força aérea paquistanesa, dentre eles o Chengdu F-7, o Dassault Mirage e os "F-5", como aqueles operados pela Força Aérea Venezuelana.
Na semana passada o Paquistão, anunciou que deverá equipar seus caças com mísseis e aviônicos de origem chinesa. Antes a intenção ‘ocidentalizar’ o caça sino-paquistanês, instalando um poderoso radar da Thales e outros sistemas franceses de forma a capacitar o JF-17 a lançar mísseis MBDA. O contrato de integração estava a cargo da francesa ATE Aerospace Group. O negócio havia recebido o sinal verde em 2008 da Comissão Interministerial para os Estudos de Exportações de Materiais de Guerra – CIEEMG que inicialmente autorizara a ‘ATE’ a efetuar o negócio com o governo do Paquistão cuja a cifra girava em 1,2 bilhão de Euros.
As negociações que foram inicialmente congeladas pelo governo francês acabaram suspensas em 2010, sob a alegativa que o Paquistão não ofereceu garantias para honrar o contrato, alem das salvaguardas necessárias para garantir os ‘direitos’ de tecnologia francesa.
Segundo especialistas dois teriam sido os motivos franceses para ‘retirada’ francesa do negócio a primeira seria que a França não queria não prejudicar as relações diplomáticas e comerciais com a Índia, tradicional rival do Paquistão e a segunda o temor francês que sua tecnologia acabasse sendo copiada ‘por engenharia reversa’ pelos chineses.
A CATIC segue oferecendo aos compradores do caça condições como transferência de tecnologia para a montagem local e facilidades de financiamento. Serão incluídos no ‘JF-17 Thunder’ radares e mísseis PL-12/ SD-10 além de mísseis BVR e bombas convencionais ou de precisão, todos de origem chinesa.
By Vinna com informações do Notitarde (Via: FAV Club)
Reprodução Autorizada desde que citada a origem
Reprodução Autorizada desde que citada a origem
5 Comentários
Estes aviões aí, seriam bons substitutos ao F-5. Um lote de 60 a 90 deles, mais 36 aeronaves do FX-2 teriamos uma força aérea bem equilibrada e capaz.
O Brasil não vai conseguir manter 120 aeronaves como o Rafale ou o Super Hornet, em virtude dos custos. O JF-17 seria uma salvação para a operação diária da FAB, que teria menores gastos em sua operação e deixaria as aeronaves do FX-2 como linha de frente.