O Irã apresentou nesta terça-feira (21) um avião militar que, segundo as autoridades do pais, teria sido produzido com tecnologia própria.
Segundo a agência de notícias iraniana "Tasmin", o avião recebeu o nome de "Kowsar" e será produzido em duas versões, com um e dois lugares. O jato tem radares polivalentes que serão usados para realizar operações de combate e de controle do espaço aéreo.


A aeronave realizou um voo de demonstração durante um desfile militar que contou com a presença do presidente do país, Hasan Rohani, que chegou a se sentar na cabine do piloto antes da exibição.
Rohani afirmou a necessidade de continuar reforçando o poderio militar do país, fazendo referência às ameaças dos Estados Unidos. "Por que os norte-americanos não nos atacam? Porque conhecem nossa força e o preço que deveriam pagar", disse o presidente.
Ignorando pedidos dos Estados Unidos, o Irã também apresentou um novo vetor balístico de curto alcance, chamado de "Fateh Mobin''. Na última segunda-feira, o vice ministro da Defesa do país, Reza Talaei Nik, disse que um novo sistema de defesa antimísseis de longo alcance, o "Bavar 373", que conta com tecnologia mais avançada que a do russo S-300, está na última fase de testes. 

Do Terra

O Irã apresentou nesta terça-feira (21) seu primeiro caça de produção doméstica, denominado Kowsar, informa a agência Tasnim.
Segundo a agência, o caça foi apresentado e fez seu primeiro voo de teste na véspera do Dia Nacional da Indústria de Defesa, que será celebrado em 22 de agosto. A cerimônia de demonstração do caça contou com a presença do presidente do país, Hassan Rouhani.
O novo avião possui uma arquitetura altamente integrada e um sistema de controle de fogo que usa redes de dados digitais de quarta geração.
O caça é capaz de carregar vários armamentos e pode ser utilizado em missões curtas de apoio, detalha Tasnim.
Na semana passada, o ministro da Defesa iraniano, Amir Hatami, afirmou que o país anunciaria em breve o novo caça, sublinhando que Teerã age no âmbito da "estratégia de dissuasão ativa" e lembrou que o Irã nunca atacou outros países.

Do Sputnik