A imagem “https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW_0rurpUbHw515AeE1dRLqQjDOg9Vrf6enaIe5nUMRKisR6H76kCoB2hxf04EhJFE5CSAQOPxLmqqB5wm7uH618o5-Rrp-GT8auR77X2G4iOcgUsnFOhJ1LGgui1AHVvDfWyfA_W38Szi/s1600/fx2_faseII.JPG” contém erros e não pode ser exibida.
FAB evita confrontos com Jobim em decisão sobre caças

Fonte: Folha de S.Paulo - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A decisão da FAB de apresentar prós e contras sobre os três candidatos a avião de combate do Brasil em seu relatório final, em vez de escolher o modelo vencedor, não foi uma decisão unânime, segundo a Folha apurou.

Prevaleceu o desejo do comando da Aeronáutica de evitar confronto com o ministro Nelson Jobim (Defesa), que já manifestou predileção pelo francês Rafale. Também são finalistas da concorrência para a compra de 36 caças a partir de 2014 o modelo sueco Gripen (Saab) e o americano F-18 Super Hornet (Boeing). O relatório será entregue em breve a Jobim, que o levará a Lula e ao Conselho de Defesa Nacional. Se a decisão for tomada só em 2010, o negócio ficaria para o próximo governo, o que o tornaria incerto.

Para justificar sua preferência, Jobim diz que os presidente Nicolas Sarkozy e Lula negociam pessoalmente a transferência de tecnologia da França, e não apenas a compra dos aviões. Isso tem deixado os militares numa posição difícil. Uma escolha que não fosse o Rafale poderia gerar um desgaste político grande para a FAB, que há tempos tenta desengavetar o projeto FX-2.

A decisão de passar a bola adiante pode sugerir que os militares, caso a decisão fosse estritamente técnica, rejeitariam o avião francês. Mas não é tão simples, dizem fontes militares. Ainda há dúvidas sobre as três propostas, das garantias de transferência de tecnologia até o suporte oferecido.

Ultimas do FX-2: