Rafale F-3 Dassault (França)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (sNeCMa M882)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: Foi muito usado no Afeganistão, além disso o Brasil já tem aliança na área com a França: está comprando helicópteros e submarinos e o avião possue versão naval capaz de ser usada pela marinha no porta aviões São Paulo. Ponto fraco: É apontado por especialistas como o mais caro e só a França usa o equipamento.
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (sNeCMa M882)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: Foi muito usado no Afeganistão, além disso o Brasil já tem aliança na área com a França: está comprando helicópteros e submarinos e o avião possue versão naval capaz de ser usada pela marinha no porta aviões São Paulo. Ponto fraco: É apontado por especialistas como o mais caro e só a França usa o equipamento.
Programa F-X2 – A proposta da Rafale
Escrito por T&D
A redação de Tecnologia & Defesa recebeu, da Dassault International, na data de hoje, os seguintes esclarecimentos a respeito da proposta do caça Rafale para a Força Aérea Brasileira.
Um impulso significativo para a indústria brasileira aeroespacial e de defesa, com benefícios de longo prazo
A Oferta de Transferência de Tecnologia Rafale tem propostas para 65 projetos em cooperação com 38 entidades/empresas brasileiras potenciais, cobrindo muito mais que a exigência de 100% do valor de contrato de aeronaves.
39 Memorandos de Entendimento (MOU) ou cartas de intenção foram assinados com parceiros brasileiros, atestando seu interesse nos projetos propostos.
Vários projetos de transferência de tecnologia abordam atividades de duplo uso, estimulando assim subprodutos na indústria brasileira.
A implantação do Programa de Cooperação Rafale irá gerar cerca de 29 mil empregos (novos ou manutenção de existentes) ao longo de um período de dez anos, com inúmeros benefícios econômicos adicionais resultantes de novas atividades:
As atividades de fabricação gerarão 3,5 mil empregos diretos e 11,5 mil indiretos.
O alto volume de transferência de tecnologia, através da criação de inúmeros subprodutos, gerará cerca de 4,5 mil empregos diretos e 9,5 mil indiretos.
Ao apresentar a proposta para a aquisição, pelo governo brasileiro, da próxima geração de aeronaves de combate (conhecido como Programa F-X2), a Rafale International tem o firme propósito de estabelecer uma parceria de longo prazo com a Força Aérea Brasileira e indústrias brasileiras.
A Rafale International é formada por três grandes empresas francesas, a Dassault Aviation, Snecma (Grupo Safran) e Thales, líderes internacionais entre empresas aeroespaciais; projetistas e fabricantes das aeronaves de combate Rafale, herdeiras dos famosos Mirages. A empresa tem apoio do governo e Forças Armadas franceses.
A Rafale International tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento das capacidades tecnológicas brasileiras, viabilizando o projeto e produção da próxima geração de caças do País. Brasil e França já possuem um longo relacionamento na área de aeronaves de combate, desde a aquisição do Mirage III, na década de 1970, até o Mirage 2000, hoje em operação na Força Aérea.
A equipe Rafale está preparada para transferir tecnologias altamente sensíveis que o Brasil não conseguiria obter de outra fonte. A aprovação para transferência irrestrita de tecnologia já foi oficialmente notificada ao Comando da Aeronáutica (COMAER) por autoridades francesas.
Integração aeromecânica de armas e casulos;
Engenharia da estrutura do avião;
Módulos de RF críticos para utilização em radares AESA;
Tecnologias de sistemas digitais de controle de voo (DFCS) / DFCS avançados;
Integração de motor;
Gestão de testes de solo e voo;
Manutenção e suporte integrados (bancada de testes, treinador de pilotos, planejamento de missão);
Micro sistemas eletromecânicos (MEMS);
Otimização multidisciplinar;
Nanotecnologias;
Inserção de operações de rede centralizada, interoperabilidade;
Desenvolvimento/melhoria de sistema de missão de bordo;
Optrônica;
Aplicativos de pirotecnia espacial;
Software de radar e de sistema de planejamento de missão;
Desenvolvimento de software de simulação;
Tecnologias de baixa detectabilidade; e
Tecnologias de projeto de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados.
Graças ao equilíbrio do mix de transferência de tecnologias de fabricação aeronáutica para materiais e processos avançados e às oportunidades de participação em programas aeronáuticos nas áreas civil e militar, os pacotes de fabricação propostos contribuirão de modo eficiente para a melhoria das capacidade, produtividade e autonomia da indústria aeronáutica brasileira.
As tecnologias de fabricação propostas para transferência cobrem as seguintes áreas:
Processos compostos: moldagem por transferência de resina, colocação de fibras;
Elaboração de superligas de grau aeroespacial (Inconel 718);
Fundição de peças de alta precisão;
Outros processos metalúrgicos: usinagem de 5 eixos com controle numérico, usinagem de alta velocidade, estiramento, técnicas de soldagem e modelagem, corte e perfuração a laser, revestimento com plasma;
Processos de montagem: montagem sem gabarito e robótica, soldagem com feixe de elétrons, soldagem TIG robótica;
Processos de inspeção: testagem automática não destrutiva;
Simulações de processos de fabricação;
Fabricação de módulos de RF para antena de radar (AESA).
As tecnologias propostas para transferência ao Brasil estão associadas a pacotes de trabalho relacionados ao mercado mundial para o Rafale e outros programas aeronáuticos, como os jatos comerciais Falcon, motores comerciais e militares.
A Embraer é a principal empresa do Programa de Cooperação Rafale, juntamente com o COMAER/CTA. Além disso, várias pequenas e médias empresas brasileiras estão envolvidas em projetos de transferência de tecnologia de ponta e/ou processos de fabricação, associados a treinamento e coprodução, configurando assim uma parceria de longo prazo, além do Programa F-X2. A FIESP, AIAB, ABIMDE e CECOMPI deram respostas positivas às propostas de cooperação.
Com o propósito de garantir a aquisição pelo Brasil das tecnologias essenciais para o domínio de futuros desenvolvimentos de aeronaves de caça, o COMAER/CTA será – além da indústria brasileira – o receptor de todas as referidas tecnologias.
Com o propósito de reforçar o papel dedicado ao CTA e outras instituições do COMAER, juntamente com a FAB, as seguintes tecnologias estarão sujeitas a acordos de cooperação específicos:
Engenharia de estrutura do avião;
Integração de oficina aeromecânica;
Desenvolvimento/melhoria do sistema de missão;
Tecnologia de baixa detectabilidade e sobrevivência;
Integração de motor;
Optrônica;
Ambiente de pilotagem: planejamento de missões e treinador de pilotos.
Aproveitando a experiência adquirida pela equipe Rafale em outras áreas aeroespaciais e aeronáuticas, o CTA também tem a proposta de projetos de cooperação específicos em tecnologias sensíveis e promissoras como:
Programa do veículo lançador de satélites VLS-1 (Pirotecnia Espacial);
Tecnologias de veículos aéreos não tripulados Battlelab;
Sistemas Micro Eletro-Mecânicos (MEMS);
Nanotecnologias;
Cooperação para o desenvolvimento de um motor turbojet para um veículo aéreo não tripulado.
De acordo com sua posição de fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a Embraer terá total expertise e autonomia para liderar e realizar – em cooperação com a indústria aeronáutica brasileira – adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave Rafale e seus sistemas. Isso levará a Embraer a adquirir capacidades e conhecimento—aprimorando o que já havia ganho no programa AMX – para realizar, de modo autônomo no futuro, o projeto da próxima geração de caças brasileiros.
A Embraer tem a proposta de, também, desempenhar um papel chave na transferência da fabricação do Rafale para o Brasil, a partir de peças estruturais essenciais da aeronave (exemplo, as asas) até chegar a uma linha de montagem local para o Rafale, iniciando o primeiro lote de aeronaves F-X2.
A parceria estratégica firmada entre a equipe Rafale e a Embraer se estenderá a outros programas aeronáuticos, incluindo, por exemplo, a transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle Voo (DFCS). É importante destacar que as tecnologias DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas.
As principais tecnologias aeronáuticas também serão transferidas para outras empresas brasileiras, permitindo, em cooperação com a Embraer, o desenvolvimento local de funcionalidades operacionais para maiores adaptações e aperfeiçoamento da aeronave Rafale ao longo de sua vida. Entre as empresas candidatas estão a Aeroeletrônica, Atech, Mectron e Omnisys.
A indústria aeronáutica brasileira ganhará capacidades para fornecer suporte local à FAB em assistência técnica, inclusive na manutenção de elementos essenciais de sistemas e equipamentos da aeronave Rafale: motor, aviônica, sensores, estrutura do avião. As empresas candidatas incluem Aeroeletrônica, Focal, Mectron e Omnisys.
Haverá aprimoramento da capacidade de fabricação aeronáutica do Brasil. Graças à transferência de tecnologia envolvendo processos tecnológicos de ponta, a indústria aeronáutica brasileira aumentará sua capacidade e competitividade para participar de grandes programas aeronáuticos do mercado mundial. Entre as empresas beneficiadas encontram-se a Açotécnica, Lateccoére do Brasil, Grupo Empresarial HTA, Friuli, Multialloy, Omnisys, Sobraer e Villares Metals.
Dentro e além do Programa F-X2, as novas tecnologias adquiridas proporcionarão a suas beneficiárias a chance de entrar em novos mercados e negócios, assim aumentando ou mantendo sua receita em larga escala.
A equipe Rafale atualmente coopera com mais de 100 universidades e centros de P&D no mundo todo. Ela fortalecerá seus elos com as universidades brasileiras e particularmente:
A cooperação com o ITA em áreas como nanotecnologia e MEMS com a participação de alunos de pós-doutorado;
A cooperação com o ITA para o desenvolvimento de motores turbojet para veículos aéreos não tripulados;
A pesquisa cooperativa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro focando principalmente otimização não linear.
AÇOTÉCNICA - AERNNOVA - AEROELETRÔNICA - ALLTEC - AMBRA SOLUTIONS - ASTRA - ATECH - AUTOMATA - AL-COMPOENDE - CECOMPI - CONDOR S/A - CTA - EMBRAER - FIRST WAVE - FOCAL - FRIULI - GIOVANNI - GLOBO - GME AEROSPACE - GOODRICH DO BRASIL - GRANA - INBRA INDÚSTRIA QUÍMICA - ITA - LANMAR - LATECOERE DO BRASIL - MECTRON - MULTIALLOY - OMNISYS - POLARIS - SERCO - SOBRAER - STATUS USINAGEM - THYSSENKRUPP - TOYO MATIC - VEM - VILLARES METAL - WINNSTAL
DESTAQUES DA COOPERAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
Um impulso significativo para a indústria brasileira aeroespacial e de defesa, com benefícios de longo prazo
A Oferta de Transferência de Tecnologia Rafale tem propostas para 65 projetos em cooperação com 38 entidades/empresas brasileiras potenciais, cobrindo muito mais que a exigência de 100% do valor de contrato de aeronaves.
39 Memorandos de Entendimento (MOU) ou cartas de intenção foram assinados com parceiros brasileiros, atestando seu interesse nos projetos propostos.
Vários projetos de transferência de tecnologia abordam atividades de duplo uso, estimulando assim subprodutos na indústria brasileira.
A implantação do Programa de Cooperação Rafale irá gerar cerca de 29 mil empregos (novos ou manutenção de existentes) ao longo de um período de dez anos, com inúmeros benefícios econômicos adicionais resultantes de novas atividades:
As atividades de fabricação gerarão 3,5 mil empregos diretos e 11,5 mil indiretos.
O alto volume de transferência de tecnologia, através da criação de inúmeros subprodutos, gerará cerca de 4,5 mil empregos diretos e 9,5 mil indiretos.
ALÉM DA PARCERIA ESTRATÉGICA BRASIL-FRANÇA
Ao apresentar a proposta para a aquisição, pelo governo brasileiro, da próxima geração de aeronaves de combate (conhecido como Programa F-X2), a Rafale International tem o firme propósito de estabelecer uma parceria de longo prazo com a Força Aérea Brasileira e indústrias brasileiras.
A Rafale International é formada por três grandes empresas francesas, a Dassault Aviation, Snecma (Grupo Safran) e Thales, líderes internacionais entre empresas aeroespaciais; projetistas e fabricantes das aeronaves de combate Rafale, herdeiras dos famosos Mirages. A empresa tem apoio do governo e Forças Armadas franceses.
A Rafale International tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento das capacidades tecnológicas brasileiras, viabilizando o projeto e produção da próxima geração de caças do País. Brasil e França já possuem um longo relacionamento na área de aeronaves de combate, desde a aquisição do Mirage III, na década de 1970, até o Mirage 2000, hoje em operação na Força Aérea.
OFERTA ILIMITADA DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA AO BRASIL
A equipe Rafale está preparada para transferir tecnologias altamente sensíveis que o Brasil não conseguiria obter de outra fonte. A aprovação para transferência irrestrita de tecnologia já foi oficialmente notificada ao Comando da Aeronáutica (COMAER) por autoridades francesas.
TECNOLOGIAS ESSENCIAIS OFERECIDAS AO BRASIL
Integração aeromecânica de armas e casulos;
Engenharia da estrutura do avião;
Módulos de RF críticos para utilização em radares AESA;
Tecnologias de sistemas digitais de controle de voo (DFCS) / DFCS avançados;
Integração de motor;
Gestão de testes de solo e voo;
Manutenção e suporte integrados (bancada de testes, treinador de pilotos, planejamento de missão);
Micro sistemas eletromecânicos (MEMS);
Otimização multidisciplinar;
Nanotecnologias;
Inserção de operações de rede centralizada, interoperabilidade;
Desenvolvimento/melhoria de sistema de missão de bordo;
Optrônica;
Aplicativos de pirotecnia espacial;
Software de radar e de sistema de planejamento de missão;
Desenvolvimento de software de simulação;
Tecnologias de baixa detectabilidade; e
Tecnologias de projeto de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados.
NOVAS TECNOLOGIAS E PERSPECTIVAS DE MERCADO
Graças ao equilíbrio do mix de transferência de tecnologias de fabricação aeronáutica para materiais e processos avançados e às oportunidades de participação em programas aeronáuticos nas áreas civil e militar, os pacotes de fabricação propostos contribuirão de modo eficiente para a melhoria das capacidade, produtividade e autonomia da indústria aeronáutica brasileira.
As tecnologias de fabricação propostas para transferência cobrem as seguintes áreas:
Processos compostos: moldagem por transferência de resina, colocação de fibras;
Elaboração de superligas de grau aeroespacial (Inconel 718);
Fundição de peças de alta precisão;
Outros processos metalúrgicos: usinagem de 5 eixos com controle numérico, usinagem de alta velocidade, estiramento, técnicas de soldagem e modelagem, corte e perfuração a laser, revestimento com plasma;
Processos de montagem: montagem sem gabarito e robótica, soldagem com feixe de elétrons, soldagem TIG robótica;
Processos de inspeção: testagem automática não destrutiva;
Simulações de processos de fabricação;
Fabricação de módulos de RF para antena de radar (AESA).
As tecnologias propostas para transferência ao Brasil estão associadas a pacotes de trabalho relacionados ao mercado mundial para o Rafale e outros programas aeronáuticos, como os jatos comerciais Falcon, motores comerciais e militares.
UM PROGRAMA DE COOPERAÇÃO QUE BENEFICIA MUITOS
A Embraer é a principal empresa do Programa de Cooperação Rafale, juntamente com o COMAER/CTA. Além disso, várias pequenas e médias empresas brasileiras estão envolvidas em projetos de transferência de tecnologia de ponta e/ou processos de fabricação, associados a treinamento e coprodução, configurando assim uma parceria de longo prazo, além do Programa F-X2. A FIESP, AIAB, ABIMDE e CECOMPI deram respostas positivas às propostas de cooperação.
FOCO NO COMAER/CTA
Com o propósito de garantir a aquisição pelo Brasil das tecnologias essenciais para o domínio de futuros desenvolvimentos de aeronaves de caça, o COMAER/CTA será – além da indústria brasileira – o receptor de todas as referidas tecnologias.
Com o propósito de reforçar o papel dedicado ao CTA e outras instituições do COMAER, juntamente com a FAB, as seguintes tecnologias estarão sujeitas a acordos de cooperação específicos:
Engenharia de estrutura do avião;
Integração de oficina aeromecânica;
Desenvolvimento/melhoria do sistema de missão;
Tecnologia de baixa detectabilidade e sobrevivência;
Integração de motor;
Optrônica;
Ambiente de pilotagem: planejamento de missões e treinador de pilotos.
Aproveitando a experiência adquirida pela equipe Rafale em outras áreas aeroespaciais e aeronáuticas, o CTA também tem a proposta de projetos de cooperação específicos em tecnologias sensíveis e promissoras como:
Programa do veículo lançador de satélites VLS-1 (Pirotecnia Espacial);
Tecnologias de veículos aéreos não tripulados Battlelab;
Sistemas Micro Eletro-Mecânicos (MEMS);
Nanotecnologias;
Cooperação para o desenvolvimento de um motor turbojet para um veículo aéreo não tripulado.
FOCO NA EMBRAER
De acordo com sua posição de fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a Embraer terá total expertise e autonomia para liderar e realizar – em cooperação com a indústria aeronáutica brasileira – adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave Rafale e seus sistemas. Isso levará a Embraer a adquirir capacidades e conhecimento—aprimorando o que já havia ganho no programa AMX – para realizar, de modo autônomo no futuro, o projeto da próxima geração de caças brasileiros.
A Embraer tem a proposta de, também, desempenhar um papel chave na transferência da fabricação do Rafale para o Brasil, a partir de peças estruturais essenciais da aeronave (exemplo, as asas) até chegar a uma linha de montagem local para o Rafale, iniciando o primeiro lote de aeronaves F-X2.
A parceria estratégica firmada entre a equipe Rafale e a Embraer se estenderá a outros programas aeronáuticos, incluindo, por exemplo, a transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle Voo (DFCS). É importante destacar que as tecnologias DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas.
FOCO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
As principais tecnologias aeronáuticas também serão transferidas para outras empresas brasileiras, permitindo, em cooperação com a Embraer, o desenvolvimento local de funcionalidades operacionais para maiores adaptações e aperfeiçoamento da aeronave Rafale ao longo de sua vida. Entre as empresas candidatas estão a Aeroeletrônica, Atech, Mectron e Omnisys.
A indústria aeronáutica brasileira ganhará capacidades para fornecer suporte local à FAB em assistência técnica, inclusive na manutenção de elementos essenciais de sistemas e equipamentos da aeronave Rafale: motor, aviônica, sensores, estrutura do avião. As empresas candidatas incluem Aeroeletrônica, Focal, Mectron e Omnisys.
Haverá aprimoramento da capacidade de fabricação aeronáutica do Brasil. Graças à transferência de tecnologia envolvendo processos tecnológicos de ponta, a indústria aeronáutica brasileira aumentará sua capacidade e competitividade para participar de grandes programas aeronáuticos do mercado mundial. Entre as empresas beneficiadas encontram-se a Açotécnica, Lateccoére do Brasil, Grupo Empresarial HTA, Friuli, Multialloy, Omnisys, Sobraer e Villares Metals.
Dentro e além do Programa F-X2, as novas tecnologias adquiridas proporcionarão a suas beneficiárias a chance de entrar em novos mercados e negócios, assim aumentando ou mantendo sua receita em larga escala.
FOCO NA COOPERAÇÃO COM UNIVERSIDADES
A equipe Rafale atualmente coopera com mais de 100 universidades e centros de P&D no mundo todo. Ela fortalecerá seus elos com as universidades brasileiras e particularmente:
A cooperação com o ITA em áreas como nanotecnologia e MEMS com a participação de alunos de pós-doutorado;
A cooperação com o ITA para o desenvolvimento de motores turbojet para veículos aéreos não tripulados;
A pesquisa cooperativa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro focando principalmente otimização não linear.
INDÚSTRIAS BRASILEIRAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO Rafale
AÇOTÉCNICA - AERNNOVA - AEROELETRÔNICA - ALLTEC - AMBRA SOLUTIONS - ASTRA - ATECH - AUTOMATA - AL-COMPOENDE - CECOMPI - CONDOR S/A - CTA - EMBRAER - FIRST WAVE - FOCAL - FRIULI - GIOVANNI - GLOBO - GME AEROSPACE - GOODRICH DO BRASIL - GRANA - INBRA INDÚSTRIA QUÍMICA - ITA - LANMAR - LATECOERE DO BRASIL - MECTRON - MULTIALLOY - OMNISYS - POLARIS - SERCO - SOBRAER - STATUS USINAGEM - THYSSENKRUPP - TOYO MATIC - VEM - VILLARES METAL - WINNSTAL
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