Super Hornet F-18
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF re-lança requerimento para comprar 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF re-lança requerimento para comprar 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.
EUA buscam aval para potencial venda de caças ao Brasil
Fonte: Reuters - Via IG - Reportagem de Julie Vorman
Fonte: Reuters - Via IG - Reportagem de Julie Vorman
O Pentágono ofereceu uma frota de F-18 Super Hornets da Boeing, avaliada em cerca de 7 bilhões de dólares, para o programa da Aeronáutica brasileira para a próxima geração de caças, afirmou nesta sexta-feira a Agência de Cooperação em Segurança Nacional dos Estados Unidos. A agência do Pentágono disse ter notificado o Congresso de uma possível venda militar para o Brasil. Seriam 28 F-18E Super Hornets, oito F-18F Super Hornets, 72 motores instalados feitos pela General Electric e partes avulsas.
Ofertas finais foram enviadas em junho para o Ministério da Defesa do Brasil pela sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, que ao lado da Boeing são as finalistas do programa F-X2 . A decisão final deve sair entre agosto e setembro.
De acordo com a lei norte-americana, o Pentágono é obrigado a notificar o Congresso sobre possíveis vendas de armamento a outros governos, mas o aviso não significa que uma transação tenha sido concluída.
"O governo do Brasil ainda não escolheu a proposta da Marinha norte-americana e da Boeing", afirmou a agência em um comunicado. "Essa notificação está sendo feita com antecedência para que, caso a proposta seja escolhida, os Estados Unidos possam agir o mais rápido possível para concretizar a venda".
A Aeronáutica brasileira quer renovar sua frota ao longo dos próximos 15 anos em meio à iniciativa do governo de reforçar a infraestrutura de defesa para proteger a produção costeira de petróleo e outros recursos estratégicos.
Alguns especialistas dizem que o pedido brasileiro pode chegar a mais de 100 aeronaves.
Segundo a agência do Pentágono, a oferta de 7 bilhões de dólares também inclui:
Ofertas finais foram enviadas em junho para o Ministério da Defesa do Brasil pela sueca Saab e a francesa Dassault Aviation, que ao lado da Boeing são as finalistas do programa F-X2 . A decisão final deve sair entre agosto e setembro.
De acordo com a lei norte-americana, o Pentágono é obrigado a notificar o Congresso sobre possíveis vendas de armamento a outros governos, mas o aviso não significa que uma transação tenha sido concluída.
"O governo do Brasil ainda não escolheu a proposta da Marinha norte-americana e da Boeing", afirmou a agência em um comunicado. "Essa notificação está sendo feita com antecedência para que, caso a proposta seja escolhida, os Estados Unidos possam agir o mais rápido possível para concretizar a venda".
A Aeronáutica brasileira quer renovar sua frota ao longo dos próximos 15 anos em meio à iniciativa do governo de reforçar a infraestrutura de defesa para proteger a produção costeira de petróleo e outros recursos estratégicos.
Alguns especialistas dizem que o pedido brasileiro pode chegar a mais de 100 aeronaves.
Segundo a agência do Pentágono, a oferta de 7 bilhões de dólares também inclui:
* 36 sistemas de radar AN/APG-79
* 36 sistemas de tiro M61A2 20mm
* 36 alertas de radar AN/ALR-67(V)3
* 144 lançadores LAU-127
* 44 capacetes Joint Helmet Mounted Cueing Systems
* 28 mísseis avançados ar-ar de médio alcance AIM-120C-7
* 28 mísseis AIM-9M Sidewinder
* 60 munições GBU-31/32
* 36 armas de precisão de longo alcance AGM-154
* 10 mísseis AGM-88B HARM
* 36 sistemas de mira infravermelha AN/ASQ-228 (V2)
* 36 sistemas de radiofrequência AN/ALQ-214
* 40 sistemas AN/ALE-47
* 112 AN/ALE-50 Towed Decoys
Na luta para convencer o governo e as autoridades militares brasileiras a escolher seu modelo de avião para vencedor do programa FX2 que prevê a aquisição de 36 caças para a força aérea, os norte-americanos enviaram ao Brasil uma equipe de peso para tentar na reta final, influenciar a decisão em seu favor.
Um grupo de diplomatas e pessoas ligadas à defesa e ao Departamento de Estado, estiveram em Brasília para apresentar suas melhores propostas e para tentar convencer o governo brasileiro a optar pelo caça F/A-18 contra o francês Rafale, que é tido como favorito, não necessariamente por razões técnicas, mas essencialmente por razões políticas.
As propostas americanas ocorrem numa altura em que o caça francês é dado como claro favorito, e quando a imprensa brasileira afirma mesmo que o ministro da defesa do Brasil já escolheu o caça e que esse caça é o Rafale.
Os norte-americanos estão especialmente interessados em contradizer os argumentos franceses de que os Estados Unidos não facilitarão ao Brasil a transferência de tecnologia, que é presentemente vista como da maior importância para o desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira, ainda que não esteja aí o principal problema.
Tanto franceses e americanos quanto brasileiros, sabem que o Brasil poderá nacionalizar de 15 a 30% da produção da aeronave[1], mas grande parte dos sistemas vão continuar sendo importados dos países fabricantes.
A argumentação e contra-argumentação gira portanto em torno não só da transferência de tecnologia como também da licença para a utilização de armamentos mais sofisticados, que normalmente Washington considera com especial reserva, exigindo em alguns casos que os armamentos, como por exemplo mísseis mais sofisticados, sejam comprados, mas entregues apenas em caso de necessidade.
O Brasil já deu a entender que não aceitará esse tipo de exigência e limitação. Em Washington, a Boeing, junto com outras empresas de defesa, avisaram já há algum tempo os deputados e senadores, que esse tipo de proibição acabará sufocando as exportações norte-americanas de armamento.
Numa carta enviada pela Secretaria de Estado e assinada por Hillary Clinton, os Estados Unidos terão dado ao governo brasileiro garantias sobre a questão das limitações.
Tanto franceses quanto americanos, terão já feito propostas generosas, que se estendem ao fornecimento de aeronaves adaptadas para utilização pela marinha do Brasil.
A questão final, com propostas sendo avançadas nos últimos momentos, está intimamente ligada a questões geoestratégicas, ao papel do Brasil na América do Sul, e ao reconhecimento por parte dos Estados Unidos da liderança do Brasil nessa parte do continente.
Numa altura em que a tensão entre Colômbia e Venezuela cresce e em que o regime de Caracas se torna mais agressivo, não é clara qual seria a situação no caso de no futuro Hugo Chavez se voltar contra o Brasil na hipótese de em Brasília haver um governo que não seja favorável às teses chavistas.
Neste caso, a argumentação de Washington, é a de que em caso de conflito, e sabendo-se que militarmente a Venezuela depende do governo da Rússia, o que um Brasil alinhado com a França e portanto com as posições europeias tradicionalmente em cima do muro poderá fazer ?
A Europa apoiará o Brasil se a Rússia fechar a torneira do Gás ?
A argumentação americana não deixará de girar em torno da eventual facilidade de acesso em caso de crise a sistemas adicionais de defesa e do apoio, que pode ser concedida pela parafernália eletrônica que os Estados Unidos podem disponibilizar para seus aliados, que não está ao alcance de mais ninguém.
A tensão ante a necessidade de uma decisão aumenta perante os novos lances. Além de uma decisão técnica, os brasileiros têm agora que pesar os prós e os contras das propostas. Para já sabe-se que a Força Aérea atrasou para Setembro a entrega de um relatório final e o terceiro concorrente, a SAAB, também ainda terá que vir ao Brasil apresentara sua última proposta e seus últimos trunfos.
A decisão será seguramente política, e estratégica para o futuro do Brasil e eventualmente da América Latina.
O F-18 é uma aeronave que é utilizada pela marinha dos Estados Unidos. É o maior dos caças propostos e no pedido inicial de informação só era ultrapassado pelo caça russo Su-35, que foi eliminado na primeira fase.
O F-18 é mais lento que o Rafale, não consegue atingir a mesma altitude mas tem um custo bastante menor e alegadamente é muito mais barato de manter. É um caça já desenvolvido e que segundo muitos não terá mais desenvolvimentos. O caça francês por seu lado, tem o problema inverso. Ainda não conseguiu vender um único exemplar e voa sob o manto da ameaça de consolidação da industria aeronáutica europeia, onde outro modelo que também é fabricado por uma empresa com interesses franceses, o Eurofighter / Typoon-II da EADS, é visto como tendo muito mais potencial.
[1] - consoante a análise dos sistemas que podem ser fabricados no Brasil.
* 36 sistemas de tiro M61A2 20mm
* 36 alertas de radar AN/ALR-67(V)3
* 144 lançadores LAU-127
* 44 capacetes Joint Helmet Mounted Cueing Systems
* 28 mísseis avançados ar-ar de médio alcance AIM-120C-7
* 28 mísseis AIM-9M Sidewinder
* 60 munições GBU-31/32
* 36 armas de precisão de longo alcance AGM-154
* 10 mísseis AGM-88B HARM
* 36 sistemas de mira infravermelha AN/ASQ-228 (V2)
* 36 sistemas de radiofrequência AN/ALQ-214
* 40 sistemas AN/ALE-47
* 112 AN/ALE-50 Towed Decoys
FX-2 : Americanos tentam responder à França
Pacote de «ofertas» tenta convencer brasileiros
Area Militar
Pacote de «ofertas» tenta convencer brasileiros
Area Militar
Na luta para convencer o governo e as autoridades militares brasileiras a escolher seu modelo de avião para vencedor do programa FX2 que prevê a aquisição de 36 caças para a força aérea, os norte-americanos enviaram ao Brasil uma equipe de peso para tentar na reta final, influenciar a decisão em seu favor.
Um grupo de diplomatas e pessoas ligadas à defesa e ao Departamento de Estado, estiveram em Brasília para apresentar suas melhores propostas e para tentar convencer o governo brasileiro a optar pelo caça F/A-18 contra o francês Rafale, que é tido como favorito, não necessariamente por razões técnicas, mas essencialmente por razões políticas.
As propostas americanas ocorrem numa altura em que o caça francês é dado como claro favorito, e quando a imprensa brasileira afirma mesmo que o ministro da defesa do Brasil já escolheu o caça e que esse caça é o Rafale.
Os norte-americanos estão especialmente interessados em contradizer os argumentos franceses de que os Estados Unidos não facilitarão ao Brasil a transferência de tecnologia, que é presentemente vista como da maior importância para o desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira, ainda que não esteja aí o principal problema.
Tanto franceses e americanos quanto brasileiros, sabem que o Brasil poderá nacionalizar de 15 a 30% da produção da aeronave[1], mas grande parte dos sistemas vão continuar sendo importados dos países fabricantes.
A argumentação e contra-argumentação gira portanto em torno não só da transferência de tecnologia como também da licença para a utilização de armamentos mais sofisticados, que normalmente Washington considera com especial reserva, exigindo em alguns casos que os armamentos, como por exemplo mísseis mais sofisticados, sejam comprados, mas entregues apenas em caso de necessidade.
O Brasil já deu a entender que não aceitará esse tipo de exigência e limitação. Em Washington, a Boeing, junto com outras empresas de defesa, avisaram já há algum tempo os deputados e senadores, que esse tipo de proibição acabará sufocando as exportações norte-americanas de armamento.
Numa carta enviada pela Secretaria de Estado e assinada por Hillary Clinton, os Estados Unidos terão dado ao governo brasileiro garantias sobre a questão das limitações.
Tanto franceses quanto americanos, terão já feito propostas generosas, que se estendem ao fornecimento de aeronaves adaptadas para utilização pela marinha do Brasil.
A questão final, com propostas sendo avançadas nos últimos momentos, está intimamente ligada a questões geoestratégicas, ao papel do Brasil na América do Sul, e ao reconhecimento por parte dos Estados Unidos da liderança do Brasil nessa parte do continente.
Numa altura em que a tensão entre Colômbia e Venezuela cresce e em que o regime de Caracas se torna mais agressivo, não é clara qual seria a situação no caso de no futuro Hugo Chavez se voltar contra o Brasil na hipótese de em Brasília haver um governo que não seja favorável às teses chavistas.
Neste caso, a argumentação de Washington, é a de que em caso de conflito, e sabendo-se que militarmente a Venezuela depende do governo da Rússia, o que um Brasil alinhado com a França e portanto com as posições europeias tradicionalmente em cima do muro poderá fazer ?
A Europa apoiará o Brasil se a Rússia fechar a torneira do Gás ?
A argumentação americana não deixará de girar em torno da eventual facilidade de acesso em caso de crise a sistemas adicionais de defesa e do apoio, que pode ser concedida pela parafernália eletrônica que os Estados Unidos podem disponibilizar para seus aliados, que não está ao alcance de mais ninguém.
A tensão ante a necessidade de uma decisão aumenta perante os novos lances. Além de uma decisão técnica, os brasileiros têm agora que pesar os prós e os contras das propostas. Para já sabe-se que a Força Aérea atrasou para Setembro a entrega de um relatório final e o terceiro concorrente, a SAAB, também ainda terá que vir ao Brasil apresentara sua última proposta e seus últimos trunfos.
A decisão será seguramente política, e estratégica para o futuro do Brasil e eventualmente da América Latina.
O F-18 é uma aeronave que é utilizada pela marinha dos Estados Unidos. É o maior dos caças propostos e no pedido inicial de informação só era ultrapassado pelo caça russo Su-35, que foi eliminado na primeira fase.
O F-18 é mais lento que o Rafale, não consegue atingir a mesma altitude mas tem um custo bastante menor e alegadamente é muito mais barato de manter. É um caça já desenvolvido e que segundo muitos não terá mais desenvolvimentos. O caça francês por seu lado, tem o problema inverso. Ainda não conseguiu vender um único exemplar e voa sob o manto da ameaça de consolidação da industria aeronáutica europeia, onde outro modelo que também é fabricado por uma empresa com interesses franceses, o Eurofighter / Typoon-II da EADS, é visto como tendo muito mais potencial.
[1] - consoante a análise dos sistemas que podem ser fabricados no Brasil.
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1 Comentários
Podem me esclarecer?
E parabens pelo site!
abraços
erika